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Comportamento

Canteiro no Rita Vieira é convite para quem ama ganhar mudinhas

Enquanto sonho de horta coletiva não se realiza, mãe e filha dão jeito de compartilhar gosto por plantas

Aletheya Alves | 18/11/2022 06:47
Rozeni e Pâmela são as responsáveis por canteiro com recado sobre mudinhas. (Foto: Paulo Francis)
Rozeni e Pâmela são as responsáveis por canteiro com recado sobre mudinhas. (Foto: Paulo Francis)

Apaixonada por plantas, a arquiteta Pâmela Bianca Vieira Moraes sonha com uma horta coletiva no Rita Vieira, mas enquanto a ideia não se torna realidade, ela e a mãe encontraram um jeito de compartilhar o amor com outros moradores. Em um pequeno canteiro na calçada de casa, uma plaquinha em meio a várias plantas indica que no lar há mudinhas feitas “com muito amor e carinho”.

Quem anda pela Rua Delcides Mariano encontra facilmente o espaço com plantas que vão desde cebolinha até peixinho da horta. No canteiro, todas são comestíveis e podem ser plantadas em casa. Mas, para levar a muda, a ideia é que ninguém saia arrancando as plantas sem cuidado.

Por isso, surgiu o aviso na calçada da casa também como um convite. “Coloquei a plaquinha porque o interessante é que as pessoas não peguem de qualquer forma, não arranquem. A ideia é que toquem a campainha e perguntem se podem pegar porque sempre deixo algumas já prontas dentro de casa”, resume Pâmela.

Plaquinhas indicam que a ideia não é estragar o espaço. (Foto: Paulo Francis)
Plaquinhas indicam que a ideia não é estragar o espaço. (Foto: Paulo Francis)
No espaço há desde cebolinha até peixinho da horta. (Foto: Paulo Francis)
No espaço há desde cebolinha até peixinho da horta. (Foto: Paulo Francis)

Hoje, quem continua morando ali é a mãe, Rozeni, que também compartilha do gosto e narra que ajuda do melhor jeito possível. Tanto é que o canteiro parece uma pequena dose do quintal cheio de verde.

Tendo crescido vendo o quintal da avó cheio de vegetação, Pâmela conta que o carinho pelas plantas começou logo cedo e continua até hoje.

“Tem mais plantas na casa dela do que na minha. No início, a gente começou a trocar mudas e eu morava em apartamento, então eram mais plantas ornamentais. Quando me formei em 2018, fui fazer viagens para fora do Estado e ao longo desse tempo fui descobrindo ainda mais meu lado com as plantas na bioconstrução”, detalha a arquiteta.

Pâmela conta que sempre costuma deixar algumas mudas prontas na casa da mãe. (Foto: Paulo Francis)
Pâmela conta que sempre costuma deixar algumas mudas prontas na casa da mãe. (Foto: Paulo Francis)
Quintal é uma ampliação do pequeno espaço verde externo. (Foto: Paulo Francis)
Quintal é uma ampliação do pequeno espaço verde externo. (Foto: Paulo Francis)
Amor por plantas é repassado de geração em geração pelas casas da família. (Foto: Paulo Francis)
Amor por plantas é repassado de geração em geração pelas casas da família. (Foto: Paulo Francis)

Ao retornar para Campo Grande, surgiu a ideia de criar o canteiro externo neste ano e incentivar a relação das pessoas com as plantas. “É bacana, sempre tem alguém pedindo e também não tem problema cortar ali no canteiro. Mas, se quiser uma mudinha real para plantar em casa, nós já damos com ela na terra bem melhor”.

Sabendo que muito mais pode ser feito em conjunto, a arquiteta conta que um de seus planos é poder fazer uma horta coletiva no bairro. Isso porque com ajuda de outras pessoas o canteiro poderia ser realmente expandido.

Mas, enquanto um local, tempo e pessoas não são reunidos para realizar o sonho de expandir o canteiro, Pâmela comenta que toda ajuda é bem-vinda. Por isso, quem quiser contribuir com mudinhas e fazer trocas, o caminho é o mesmo: é só tocar a campainha.

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