Casório com mistura de culturas teve música kaiowá e comida árabe
Em 1 ano de namoro, Wanderley e Michela resolveram se casar, mas a festa tinha de ser especial
O casório de Wanderley Cleverson de Souza, de 50 anos, e Michela de Cacia Gomes Ribeiro, de 42, foi simples, mas cheio de uma mistura de culturas que chamou atenção dos amigos, mas que eles garantem que aconteceu por acaso, sem planejamento.
O que era para ser simples, agora, ficou marcado pela quantidade de coincidências e contradições divertidas. Dão risadas sobre a história que o casamento rendeu. “Na verdade, a gente nem ia fazer nada, a gente só ia casar no cartório mesmo”, comenta Wanderley.
Por incentivo de amigas, o casal então resolveu se reunir com a família para algo simples. “Como a gente gosta muito de feijoada, era isso que a gente ia fazer. Mas então, o cardápio virou comida árabe”, relata Wanderley.
Depois do oriente, a próxima cultura incluída foi a indígena. “A cantora Anarandá, da etnia Guarani Kaiowá, cantou um rap para a gente. Nossas mães se emocionaram”, comenta Michela.
Por último, uma coincidência fechou a mistura: o casal, que se identifica como posicionamento político de esquerda, estava comemorando a festa logo em um prédio que leva o nome de um militar. “Quando a gente se deu conta, estava tudo junto e misturado”, se diverte o casal.
Michela e Wanderley se conheceram há pouco tempo, mas o relacionamento evoluiu rápido. “Nos conhecemos em um bar, onde éramos os únicos que não bebiam. Ela chamou minha atenção, não pelo fato de também não estar bebendo, mas por tudo o que é”, ainda acrescenta Wanderley, entre risadas.
A rapidez com a qual o relacionamento evoluiu também é mais um motivo de risadas descontraídas. “A vida é curta! É uma vida toda, então, a gente não tem que ficar enrolando muito”, reforça Wanderley.
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