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Comportamento

Cientistas, Maria Vitória e Thailenny pedem ajuda para pesquisa chegar à Sérvia

Elas são duas adolescentes que vão representar Mato Grosso do Sul na Conferência Internacional de Jovens Cientistas no exterior

Alana Portela | 31/01/2020 06:37
Maria Vitória Moura, à esquerda, e Thailenny Dantas Rezende querem viajar para Sérvia para apresentar seus projetos. (Foto: Arquivo Pessoal)
Maria Vitória Moura, à esquerda, e Thailenny Dantas Rezende querem viajar para Sérvia para apresentar seus projetos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Thailenny Dantas Rezende e Maria Vitória são adolescentes cientistas de Campo Grande e querem ajuda para conseguir chegar à Servia, onde participarão de uma competição de ciências. Elas fizeram uma vaquinha on-line na tentativa de arrecadar R$ 10 mil para custear as despesas da viagem que deve acontecer em abril deste ano.

As meninas, apesar da pouca idade, têm o currículo recheado de competições e premiações em feiras de ciências. Agora, elas querem levar os projetos de pesquisa até a Conferência Internacional de Jovens Cientistas (International Conference of Young Scientists), que é uma competição mundial de projetos de pesquisa de estudantes do Ensino Médio organizada anualmente por várias instituições em países diferentes. Neste ano, o evento ocorrerá no Hotel Serbia na cidade de Belgrado, na Sérvia.

“Fomos credenciadas separadamente e precisamos da quantia para fazer a inscrição que é R$ 1 mil individual, temos ainda as passagens que quanto mais deixar para próximo da data mais caro é, cerca de R$ 4 mil de cada”, diz Thailenny, de 17 anos. 

O objetivo da pesquisa dela, “Análise do efeito alelopático de Leucaena leucocephala sobre Lactuca sativa subsp. crispa, Cecopia pachystachya e Campomanesia adamantium", é o de estudar os impactos causadas pela planta exótica, conhecida popularmente como leucena, sobre a biodiversidade e economia local, através de substâncias químicas liberadas pela planta. “Ela se encontra na beirada de córregos e interfere no crescimento das outras plantas, principalmente com relação a sua semente”, descreve a cientista.

Thailenny durante uma das apresentações que fez sobre o projeto. (Arquivo pessoal)
Thailenny durante uma das apresentações que fez sobre o projeto. (Arquivo pessoal)

De seis brasileiros selecionados para estar na feira, as duas vão representando Mato Grosso do Sul e estão esperançosas em fazer com que tudo dê certo. Maria Vitória Moura tem 18 anos e vai levar para a competição o trabalho de pesquisa a “Análise da Origem Dinâmica e Evolução da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS)”, como componente do Campo Magnético Terrestre.

Conforme ela, a importância doa pesquisa está no fato dos cientistas ainda não saberem exatamente como surgiu esta anomalia, que prejudica o programa espacial brasileiro e outras tecnologias em órbita acima da América do Sul de acordo com a radiação cósmica e vento solar adentram mais profundamente o campo magnético menos intenso nesta região.

Desde que começou a se dedicar aos projetos, Maria Vitória já teve a oportunidade de se destacar em olimpíadas científicas, no qual ganhou três medalhas de prata e uma de bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Além disso, ganhou uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Geografia, dentre outras participações em congressos nacionais como a Jornada Espacial de 2017 e 2018 em São José dos Campos e acampamentos interdisciplinares nos Estados Unidos como a Gakko no verão de 2018, e no departamento de engenharia da Universidade do Arizona no verão de 2019.

Serviços - Para ajudar as meninas é só clicar aqui e contribuir com a vaquinha. 

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