Com prejuízo de R$ 40 mil, Luiz pede ajuda para recomeçar após furto
Fotógrafo, ele relata que foram 30 anos para conquistar toda a ferramenta de trabalho que foi levada em menos de cinco minutos
Após ter toda ferramenta de trabalho furtada em Campo Grande, Luiz Antônio Pontes pede ajuda para recomeçar. Ele tem 52 anos, é fotógrafo e cinegrafista, e conta que foram 30 anos de serviço para conquistar os instrumentos, avaliados em R$ 40 mil, que foram levados por ladrões em menos de cinco minutos.
“Tinha ido para uma reunião de trabalho no sábado, 2 de maio, na Vila Planalto. No caminho, estacionei o carro para ir ao banheiro e quando voltei já tinham aberto a porta do veículo e levado minha mochila com tudo”, conta. “Foi menos de cinco minutos”.
Ele é natural de São Paulo, mas há anos mora em Campo Grande. Sempre teve afinidade em trabalhar atrás das câmeras e resolveu fazer disso o seu ganha pão. “Passei a produzir conteúdos digitais, gravar vídeos para as redes sociais e inclusive, no dia do furto, tinha acabado de terminar uma live”, conta.
Os aparelhos ficavam todos dentro de uma mochila, tinha câmera, cartão de memória e outras ferramentas. “A mochila era onde guardava tudo, os microfones lapela, cartão de memória, as quatro lentes, leds para luz. Estava recheada de equipamentos porque na hora de fazer o check list, era mais fácil”.
Não foi fácil conquistar cada aparelho, diz ele. “São caros, só para se ter uma ideia. O corpo de uma câmera custa R$ 12 mil. Nunca pensei que isso fosse acontecer, mas aconteceu. Infelizmente, soube depois que naquela região da cidade o índice de furto tem aumentado”, comenta.
Luiz é autônomo e atende quatro empresas, porém, sem equipamento é impossível trabalhar e sustentar a família. “Isso é o que aperta mais, bate um desespero. Agora que estava conseguindo ter um fôlego para respirar e ajeitar melhor as coisas. Tô tentando não pensar muito nisso, se não enlouqueço, pois é assustador”, afirma.
Para ajudá-lo neste momento de dificuldade, a empresa Know How Club lançou uma vaquinha on-line para arrecadar R$ 20 mil. “É uma empresa que tenho parceria, o pessoal está me ajudando muito. O dinheiro que receber é para recomeçar. Depois vou repondo tudo o que foi furto”.
O fotógrafo precisa muito de uma câmera fotográfica, microfone lapela, cartão de memória para retomar as atividades e dar início a essa nova fase da vida. Quem se sensibilizar com a causa, pode ajudá-lo doando qualquer valor através deste link.
Infelizmente, Luiz não é o primeiro profissional a ter toda sua ferramenta de trabalho furtada na Capital. É difícil lidar com a criminalidade, principalmente agora nesse momento de pandemia do Coronavírus, que está dificultando ainda mais a vida dos trabalhadores com a crise econômica causada pelo vírus e a escassez de oportunidade.
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