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Comportamento

Com prejuízo de R$ 40 mil, Luiz pede ajuda para recomeçar após furto

Fotógrafo, ele relata que foram 30 anos para conquistar toda a ferramenta de trabalho que foi levada em menos de cinco minutos

Alana Portela | 06/05/2020 17:36
Luiz Antônio Pontes é fotógrafo e carregada a todo momento suas ferramentas de trabalho. (Foto: Arquivo pessoal)
Luiz Antônio Pontes é fotógrafo e carregada a todo momento suas ferramentas de trabalho. (Foto: Arquivo pessoal)

Após ter toda ferramenta de trabalho furtada em Campo Grande, Luiz Antônio Pontes pede ajuda para recomeçar. Ele tem 52 anos, é fotógrafo e cinegrafista, e conta que foram 30 anos de serviço para conquistar os instrumentos, avaliados em R$ 40 mil, que foram levados por ladrões em menos de cinco minutos.

“Tinha ido para uma reunião de trabalho no sábado, 2 de maio, na Vila Planalto. No caminho, estacionei o carro para ir ao banheiro e quando voltei já tinham aberto a porta do veículo e levado minha mochila com tudo”, conta. “Foi menos de cinco minutos”.

Ele é natural de São Paulo, mas há anos mora em Campo Grande. Sempre teve afinidade em trabalhar atrás das câmeras e resolveu fazer disso o seu ganha pão. “Passei a produzir conteúdos digitais, gravar vídeos para as redes sociais e inclusive, no dia do furto, tinha acabado de terminar uma live”, conta.

Os aparelhos ficavam todos dentro de uma mochila, tinha câmera, cartão de memória e outras ferramentas. “A mochila era onde guardava tudo, os microfones lapela, cartão de memória, as quatro lentes, leds para luz. Estava recheada de equipamentos porque na hora de fazer o check list, era mais fácil”.

Não foi fácil conquistar cada aparelho, diz ele. “São caros, só para se ter uma ideia. O corpo de uma câmera custa R$ 12 mil. Nunca pensei que isso fosse acontecer, mas aconteceu. Infelizmente, soube depois que naquela região da cidade o índice de furto tem aumentado”, comenta.

Luiz é autônomo e atende quatro empresas, porém, sem equipamento é impossível trabalhar e sustentar a família. “Isso é o que aperta mais, bate um desespero. Agora que estava conseguindo ter um fôlego para respirar e ajeitar melhor as coisas. Tô tentando não pensar muito nisso, se não enlouqueço, pois é assustador”, afirma.

Para ajudá-lo neste momento de dificuldade, a empresa Know How Club lançou uma vaquinha on-line para arrecadar R$ 20 mil. “É uma empresa que tenho parceria, o pessoal está me ajudando muito. O dinheiro que receber é para recomeçar. Depois vou repondo tudo o que foi furto”.

O fotógrafo precisa muito de uma câmera fotográfica, microfone lapela, cartão de memória para retomar as atividades e dar início a essa nova fase da vida. Quem se sensibilizar com a causa, pode ajudá-lo doando qualquer valor através deste link.

Infelizmente, Luiz não é o primeiro profissional a ter toda sua ferramenta de trabalho furtada na Capital. É difícil lidar com a criminalidade, principalmente agora nesse momento de pandemia do Coronavírus, que está dificultando ainda mais a vida dos trabalhadores com a crise econômica causada pelo vírus e a escassez de oportunidade.

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