Com saudade da infância, Lucas agora leva Parque das Nações Indígenas no braço
A relação com Campo Grande virou inspiração para fazer sua segunda tatuagem
Há um ano, Lucas Queiroz Rosendo saiu de Campo Grande para fazer faculdade de História em São Paulo. Mas não há diferenças na metrópole que apaguem a saudade que ele sente do berço. Por isso, as lembranças de um dos pontos memoráveis do menino agora viraram tatugem no antebraço.
Por onde ele anda, carrega na pele o Parque das Nações Indígenas, um dos principais pontos turísticos da cidade. "É o lugar que passei 18 anos da minha vida em praticamente todas as minhas fases. Sempre fazendo alguma atividade no parque", justifica.
Lucas tem 19 anos e essa é a segunda tatuagem que fez com ajuda dos pais. "Eles me ajudaram a pensar em como passar o desenho para a tatuadora".
Pelas mãos de Nana Almeida, o desenho é a representação de uma fotografia em um dos pontos do parque, bastante conhecido, pelo por do sol e o reflexo dos prédios no lago.
O desenho é símbolo das lembranças de Lucas da infância, divertida e recheada de amor, na companhia dos pais. "Meus pais me levavam no parque no fim de semana para passear, ver os peixes e andar de bicicleta. Na adolescência não foi diferente, passava sempre para andar no parque de slackline. Na verdade é assim até hoje quando vou a Campo Grande".
Apesar de viver em uma cidade muito mais movimentada, Lucas nem tenta comparar com a cidade onde nasceu. "As diferenças fazem parte, mas Campo Grande não é só uma paixão, é meu vínculo com todas as memórias e essa diferença que a minha cidade tem, é algo que faz bem. São Paulo me trouxe oportunidades e uma vida corrida, mas Campo Grande é minha calma", descreve.
Por aqui, além do aspecto familiar, Lucas diz que tem mais chance de encontrar novas histórias. "É muito mais fácil encontrar pessoas e cruzar vidas".
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