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Comportamento

Com saudade da infância, Lucas agora leva Parque das Nações Indígenas no braço

A relação com Campo Grande virou inspiração para fazer sua segunda tatuagem

Thailla Torres | 08/01/2018 08:56
Desenho reproduz um dos principais cenários de Campo Grande. (Foto: Arquivo Pessoal)
Desenho reproduz um dos principais cenários de Campo Grande. (Foto: Arquivo Pessoal)

Há um ano, Lucas Queiroz Rosendo saiu de Campo Grande para fazer faculdade de História em São Paulo. Mas não há diferenças na metrópole que apaguem a saudade que ele sente do berço. Por isso, as lembranças de um dos pontos memoráveis do menino agora viraram tatugem no antebraço.

Por onde ele anda, carrega na pele o Parque das Nações Indígenas, um dos principais pontos turísticos da cidade. "É o lugar que passei 18 anos da minha vida em praticamente todas as minhas fases. Sempre fazendo alguma atividade no parque", justifica.

desenho é a representação de uma fotografia. (Foto: Arquivo Pessoal)
desenho é a representação de uma fotografia. (Foto: Arquivo Pessoal)

Lucas tem 19 anos e essa é a segunda tatuagem que fez com ajuda dos pais. "Eles me ajudaram a pensar em como passar o desenho para a tatuadora".

Pelas mãos de Nana Almeida, o desenho é a representação de uma fotografia em um dos pontos do parque, bastante conhecido, pelo por do sol e o reflexo dos prédios no lago.

O desenho é símbolo das lembranças de Lucas da infância, divertida e recheada de amor, na companhia dos pais. "Meus pais me levavam no parque no fim de semana para passear, ver os peixes e andar de bicicleta. Na adolescência não foi diferente, passava sempre para andar no parque de slackline. Na verdade é assim até hoje quando vou a Campo Grande".

Apesar de viver em uma cidade muito mais movimentada, Lucas nem tenta comparar com a cidade onde nasceu. "As diferenças fazem parte, mas Campo Grande não é só uma paixão, é meu vínculo com todas as memórias e essa diferença que a minha cidade tem, é algo que faz bem. São Paulo me trouxe oportunidades e uma vida corrida, mas Campo Grande é minha calma", descreve.

Por aqui, além do aspecto familiar, Lucas diz que tem mais chance de encontrar novas histórias. "É muito mais fácil encontrar pessoas e cruzar vidas".

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