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Comportamento

Em época de visitar família, Mercadão é parada obrigatória para passeio

Helton Verão e Mariana Lopes | 23/12/2012 13:16
Movimento no Mercadão foi intenso na manhã deste domingo (Fotos: Luciano Muta)
Movimento no Mercadão foi intenso na manhã deste domingo (Fotos: Luciano Muta)

Na alta temporada das visitas de familiares de todos os cantos do Brasil, o Mercadão Municipal em Campo Grande é um dos principais pontos turísticos, culturais e gastronômicos procurado pelos visitantes.

Vir à cidade e não conhecer ou ir ao Mercadão está fora de cogitação pelos turistas. “Essa é a segunda vez que vim a Campo Grande, com meu marido e filho. Gosto daqui do Mercadão, porque é tradição, produtos regionais que encontramos aqui e a diversidade de ervas. É parada obrigatória”, comenta a agente de saúde Maria Antonia Rodrigues, de 48 anos, que veio de Itapuri, interior de São Paulo.

Uma “caravana” de 14 pessoas aproveitava a manhã de domingo para comprar os ingredientes da ceia de natal e claro degustar da gastronomia do Mercadão. “Estamos entre primos, irmãos, cunhados, acabamos nos dividindo, as mulheres estão rodando pelo Mercadão para comprar as coisas da ceia e nós comendo pastel, é tipo o clube do bolinha, e o da luluzinha”, conta e compara com muito bom humor o advogado Arthur Gersioni, de 29 anos.

Segundo Gersioni, as mulheres estão incumbidas da ceia porque se fossem eles os responsáveis poderiam comprar alguma coisa errada e estrague o natal.

Foto clássica de turistas: família reunida em frente à banca de pimentas do Mercadão. Os irmãos Cleiton e Cleber, com as respectivas esposas e filho
Foto clássica de turistas: família reunida em frente à banca de pimentas do Mercadão. Os irmãos Cleiton e Cleber, com as respectivas esposas e filho
Deja com a última lista de compras para a ceia natalina
Deja com a última lista de compras para a ceia natalina

Cleiton Carlos Pinto, de 28 anos, recebeu o irmão e a cunhada pela primeira vez na Capital e os levou para conhecer o Mercadão Municipal. “Todos que se hospedam em minha residência levo para conhecer o Mercadão”. Os hospedes Cleber Carlos Pinto, 37 anos e a esposa Karina Ilkiu Treml, de 32, vieram de Foz do Iguaçu com objetivo traçado: “Viemos experimentar o pastel de Jacaré. E as mulheres vão aproveitar as últimas compras”.

Entre os campo-grandenses, não é diferente, o local é indispensável para as compras, alguns consumidores se dizem frequentadores de carteirinha, é o caso da professora Deja Barbosa Teles, de 77 anos, que só para a ceia já veio três vezes ao Mercadão.

“Só para comprar as coisas da ceia essa é a terceira que venho aqui, e é a ultima lista. Sou freqüentadora assídua do mercadão, aqui tem coisas que não se encontra no mercado. Gosto do clima daqui é um lugar de muitas histórias. Muitas vezes venho só para tirar foto com minhas netas”.

Movimento – A dona de uma barraca de ervas medicinais do Mercadão Municipal, Maria Inês Leite de Lima, de 45 anos, diz que de sexta pra hoje (23) o movimento aumentou bastante. “Muita gente vem de fora, e é uma publico muito rotativo. Acredito que seja pela tradição do Mercadão”, constata a comerciante.

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