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Comportamento

Há 50 anos, feira “invadiu” varanda e deixou casal mais feliz

Dona Maria e Seu Hermes moram bem na rua da feira e vendem garapa, pastel e lanches

Bárbara Cavalcanti | 23/12/2021 07:37
Seu Hermes e Dona Maria com a garapa e o pastel na varanda aberta para a feira. (Foto: Bárbara Cavalcanti)
Seu Hermes e Dona Maria com a garapa e o pastel na varanda aberta para a feira. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

Todo domingo acontece a feira do Bairro Guanandi, na Rua Barra Mansa. Ali, há quase 50 anos, Maria de Lurdes Santos da Silva, de 72 anos, e Hermes da Silva, de 73, abriram a varanda de casa para a feira.

Dona Maria serve pastel aos domingos e lanches durante a semana, enquanto Seu Hermes vende a garapa. “Eu gosto de cozinhar, faço tudo com amor”, expressa Dona Maria.

Seu Hermes com a garapa na frente da casa. (Foto: Bárbara Cavalcanti)
Seu Hermes com a garapa na frente da casa. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

Seu Hermes conta que foi o patrono da feira do bairro. Durante a entrevista, várias pessoas passam pela rua e o cumprimentaram. “Eu não gosto daqui, eu adoro”, expressa. “Fui eu quem criei a feira quando eu cheguei aqui por volta de 1971, por aí, quando aqui nem tinha nada ainda”, reforça.

A garapa existe só há um ano, depois que Seu Hermes se aposentou. “Fui servente, fiz tudo quanto é coisa por aí. Coloquei a garapa aí na frente há pouco tempo, e é bom pra não ter que ficar saindo”, comenta.

Já o pastel de Dona Maria é tradicional na feira. São opções de carne ou queijo aos domingos e ainda vários lanches que ela serve à noite, no mesmo local. “São mais de 10 opções de lanche que eu incrementei, tem de tudo, com salsicha, com bacon. Gosto de fazer, faço com gosto”, acrescenta.

Dona Maria fritando pastel. (Foto: Bárbara Cavalcanti)
Dona Maria fritando pastel. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

A varanda é repleta de plantinhas que Dona Maria mesmo é quem cuida. Dentro de casa, também fez um cantinho todo verde, que zela com capricho. “Todo dia, eu chego aqui e dou bom dia pras minhas plantinhas”, ri.

Os dois contam que se conheceram em um bailão antes de se casarem e foram morar nessa casa, hobby que, inclusive, continua até hoje. “Até hoje, a gente ainda gosta. Pode colocar uma música aqui, que a gente dança”, se diverte Seu Hermes.

Natural de Maracaju, município distante 160 quilômetros da Capital, Dona Maria veio para o Guanandi quando se casou. E, assim como o marido, não troca o bairro por outro. "É aqui que a gente tem o que é nosso, então, tem que gostar", se diverte.

Dona Maria exibindo suas plantinhas. (Foto: Bárbara Cavalcanti)
Dona Maria exibindo suas plantinhas. (Foto: Bárbara Cavalcanti)

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