Mesmo internada, Geovana sorri e agradece pela sorte que recebeu
Ela, que sofre de duas doenças raras, recebeu a boa notícia ainda no hospital, onde está internada desde a última quarta-feira (9)
90% de compatibilidade".
Esta é a notícia bastante favorável que Geovana Dias recebeu ainda no quarto onde está internada em um hospital do município de Três Lagoas, cidade onde mora com sua mãe. A menina sofre de duas doenças bastante raras – disceratose congênita e a aplasia medular – ambas sem cura mas tratáveis caso ela encontrasse um doador de medula óssea a tempo. Após meses na esperança, finalmente achou.
O Lado B já contou a história emocionante de Gi, porque até então precisava descobrir o paradeiro do pai para que seu transplante acontecesse – era sua maior probabilidade, mas não a única. Encontrar um doador compatível fora da família é bem difícil, 1 em cada 100 mil. Cansada de esperar pelo lado paterno, a menina optou pela incerteza de outro alguém.
"Não sabemos ainda de onde vem o doador, se é homem ou mulher. Recebemos a notícia na semana anterior pelo próprio médico de Araçatuba, onde ela vem fazendo transfusões de sangue. Ele teve uma conversa com outro médico, de Ribeirão Preto, onde minha filha é tratada mensalmente. Os dois já estão nessa expectativa da doação", explica a mãe de Gi, Neide Dias.
O médico de Araçatuba deu a notícia na frente da Gi.
Foi a maior emoção, e o sorriso dela veio em seguida".
Mais recentemente, Geovana foi internada às pressas no Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, após se sentir mal. Com isso, a mãe não pode viajar com a filha para o estado de São Paulo, fazer exames presenciais e tirar as dúvidas diretamente com o médico de lá.
"Ela começou a passar muito mal na última quarta-feira (9), teve hemorragia e vomitou sangue. Ficou diagnosticado uma pequena infecção, e já entraram com antibióticos. A imunidade dela tá muita baixa, mas continua estável. Agora, tem que esperar os 10 dias de medicação e marcarmos o retorno para Ribeirão", afirmou.
"De qualquer maneira, Gi precisa esperar que os medicamentos cheguem para preparar o corpinho dela a receber o transplante. Não sei se vai acontecer em janeiro ou fevereiro do ano que vem, ainda não tive essa conversa com o médico. Aguardemos", disse.
Mesmo que não seja 100% de compatibilidade, já é um milagre ter acontecido isso para minha filha. Graças a Deus, tudo está sob controle".
Comemorações – Na internet, a mãe fez questão de compartilhar a notícia do novo doador da filha para seus conhecidos, e os comentários positivos vieram na sequência.
"Deus está operando milagres", escreveu Neide em uma publicação emocionante disponibilizada nas suas redes sociais. Confira logo abaixo na íntegra.
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