Na família, judô é uma paixão que contagiou até a Olívia aos 3 anos
Depois da Marina, é a vez da sobrinha brilhar no tatame e aprender mais sobre a luta
O esporte marcou a infância de muitas pessoas, proporcionou diferentes momentos especiais e sem dúvidas rendeu boas histórias. Seja um joelho ralado ou a final de interclasse do colégio, todo mundo tem uma lembrança especial dessa fase da vida que não volta mais.
Nesta semana, o Campo Grande News elaborou uma enquete com o seguinte questionamento: “Você praticou algum esporte ou atividade física que marcou a sua infância?”.
Conforme o resultado apurado, 78% das pessoas responderam “sim” e outros 22% escolheram o “não”. Nas redes sociais, os leitores citaram alguns exercícios que marcaram a infância, como futebol, natação e o clássico jogo de bets.
Para a publicitária Marina Tonon, 33 anos, o esporte sempre fez parte do cotidiano. Em casa, ela e os irmãos eram incentivados pelos pais a praticarem exercícios físicos e participarem de competições. Dentre as diversas modalidades, o judô é considerado algo especial para ela e a família.
Aos 7 anos, ela começou a ter aulas de judô e praticou durante tanto tempo que conseguiu conquistar a faixa marrom. Na época, onde determinados esportes eram segregados entre garotas e garotos, Marina não se limitava e gostava de treinar de tudo um pouco.
De acordo com a publicitária, o judô foi o responsável por despertar nela o entusiasmo pela luta. “Eu cresci com meu pais sempre incentivando a praticar esportes. Eu era uma criança que gostava de ter acesso a todos os esportes, entrei no judô que foi tipo uma quebra de tabu infantil. Foi a primeira vez que me interessei pela luta, cresci e fui evoluindo”, diz.
Para quem tem uma visão negativa sobre esse estilo de luta, Marina ressalta que nunca viu o judô como algo violento. “O judô por mais que seja uma luta, não é uma modalidade violenta, é um lance sobre a proteção e o respeito que você tem com as pessoas”, afirma.
Outro fator positivo no judô, que também marcou a infância e a adolescência dela, é a igualdade que existia entre os praticantes femininos e masculinos. “O judô pra mim sempre foi um esporte muito respeitoso, não tinha separação de menina luta com menina e menino com menino. Ambos estavam no mesmo processo”, fala.
Na época do ensino médio, ela participava de todas as competições do Colégio Salesiano Dom Bosco. Nestes momentos o pai, Paulo Sérgio, era presença garantida na torcida. “Os meus pais acompanhavam as competições, meus pai era daqueles que ficava gritando na arquibancada”, recorda.
Além dessa atividade física, outras modalidades fizeram parte da vida da Marina, como atletismo, natação, futsal, futebol de campo e society. Na família, o irmão dela, o João, também teve história graças à prática do judô e da natação. “O João focou mais natação, foi campeão brasileiro”, expõe.
Embora ambos tenham parado de praticar judô, agora eles influenciaram outra pessoa especial da família a fazer aulas. “Desde que minha sobrinha nasceu, eu e meu irmão fazemos questão de investir na experiência dela. Eu paguei um ano de natação e, se na escola tem uma aula diferente, incentivo minha irmã a colocar ela”, conta.
A pequena Olívia, 3 anos, iniciou nesta semana a jornada no tatame com os outros coleguinhas da escola. A mãe, Naísa Tonon, comenta que não via a hora de começar as aulas. “Eu estava mais ansiosa pra ela começar o judô do que o balé”, frisa. Questionada se a filha está gostando da experiência, Naísa garante que sim. “Ela tá adorando”, conclui.
Curta o Lado B no Facebook, Twitter e Instagram do Campo Grande News. Tem uma pauta bacana para sugerir? Mande pelas redes sociais, e-mail: ladob@news.com.br ou no Direto das Ruas através do WhatsApp do Campo Grande News (67) 99669-9563.