Para não passar sufoco, Flávio fez operação com moedas do pedágio
Bombeiro militar é do time que organiza tudo antes de sair de casa e dá dicas para outros viajantes
Tem gente que dias antes de viajar deixa tudo organizado para não passar sufoco, enquanto outros resolvem as coisas de última hora. Flávio João, de 48 anos, faz parte do primeiro time sem dúvidas. O bombeiro militar viaja todo ano e sempre deixa organizada as ‘trouxinhas’ de moedas para não passar sufoco no pedágio.
Os passeios no final de ano normalmente acontecem de carro com a família toda, mas neste mês de dezembro Flávio optou por ir de moto na companhia da namorada rumo à Chapada dos Guimarães.
Precavido, ele garante que deixou tudo organizado para pegar a estrada na sexta-feira. “A gente vai de moto e a moto não oferece tanta comodidade como o carro, então a gente tem que deixar tudo certinho”, afirma.
Para deixar tudo no jeito, o bombeiro passou a noite contando as moedas que juntou ao decorrer do ano. A filha Rafaela Rosin acompanhou o processo.
“Ele vai sexta feira pra Chapada dos Guimarães e abriu o cofrinho pra separar as moedas pro pedágio. Como ele vai de moto, decidiu separar certinho o valor de cada pedágio por saquinhos”, diz.
O bombeiro militar organizou as embalagens para dar conta dos sete pedágios que irá pegar na ida e retorno. Em cada pacote, ele escreveu informações que indicam se o pedágio era sentido norte-sul ou sul-norte.
Para quem percorre a estrada de moto, Flávio destaca que esse cuidado deixa tudo mais fácil. “A gente procura agilidade, deixa no bolso da garupa. Minha namorada passa e a gente vai embora, porque na moto não tem como contar moeda ou dinheiro”, explica.
Além das moedas, ele também já deixou no jeito o kit de ferramentas e as malas. Flávio diz que só irá levar o necessário para garantir que a moto não fique pesada. “Tem que controlar o peso, porque na motocicleta só pode carregar determinado peso. Separei os equipamentos para segurança, kit de manutenção, kit de primeiros socorros”, fala.
Por esse jeito cuidadoso e devido à área de atuação profissional, Flávio destaca que sempre dá conselhos para quem irá viajar. “Com certeza pela minha profissão eu conheço o Brasil todinho. Quando precisa o pessoal vem perguntar se dá pra viajar de moto, carro, fazer mochilão”, conclui.
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