Se o assunto é Coronavírus até ensaio de fotos tem casal de máscara

Coronavírus é o assunto do momento. Dois casos já foram confirmados em Campo Grande e a notícia assustou ainda mais a galera que está doida atrás de álcool gel e materiais para se proteger. O pânico rola solto, por isso, Lucas Barque resolveu fazer um ensaio de fotografia para conscientizar as pessoas sobre o verdadeiro uso das máscaras cirúrgicas.

“A ideia do ensaio foi fazer uma crítica e, ao mesmo tempo, conscientizar o pessoal de que as máscaras não duram tanto tempo. Fiz uma pesquisa sobre isso e encontrei matérias falando sobre o assunto. Decidimos fazer as fotos porque o pessoal está surtando”, diz.

Ele é fotógrafo há dois anos e conta que a proposta da sessão surgiu durante uma conversa com um casal de amigos, que se disponibilizaram para posar. “Na semana passada estávamos conversando numa lanchonete sobre o Coronavírus, falando sobre a pandemia e que todos estão assustados”.

No dia seguinte, eles conseguiram máscaras cirúrgicas e foram para o Horto Florestal, onde realizaram o ensaio, em 40 minutos. Foram vários cliques até encerrar a proposta e em seguida o fotógrafo preparou um breve texto.

“Em meio a uma comoção geral por causa do Coronavírus, alcançando várias cidades ao redor do mundo, decidimos dar alguns cliques. As pessoas, assustadas, buscam mais precaução e menos informação, e assim, se protegem sem ao menos conhecer como o vírus se propaga. Você sabia que a máscara deve ser usada por quem já apresenta os sintomas e não para quem quer se proteger do contágio?”, questiona.

Antes de publicar, confirmou a informação com uma amiga que é profissional da saúde e para sanar as dúvidas dos curiosos, ainda disponibilizou o link de uma matéria publicada pela Revista Exame, no dia 20 de janeiro deste ano. A reportagem relata que a “Máscara é opção de proteção ao Coronavírus, mas sem 100% de garantia”.

De acordo com a publicação, as máscaras cirúrgicas, que voltaram a ser usadas aos milhares na Ásia devido ao avanço do novo Coronavírus, são essenciais para as pessoas doentes e recomendadas nas regiões mais afetadas, mas não garantem uma proteção de 100% contra a epidemia em que está saudável.

Conforme a reportagem, a OMS (Organização Mundial da Saúde) aconselha cobrir a boca e o nariz em caso de tosse e espirro, e é essencial para os doentes, a fim de limitar os riscos de contágio. Mas para aqueles que não apresentam sintomas, sua “eficácia não está comprovada”, segundo o Ministério da Saúde francês.

No entanto, “elas não dão 100% de garantia”, diz Satoshi Hiroi, do Instituto de Saúde Pública de Osaka. “Como não estão completamente presas ao rosto, elas deixam o ar entrar sem filtragem e você pode inalar o vírus”, explica.

Os especialistas também insistem em que, após algumas horas, devem ser trocadas, aconselhando os tipos mais caros, as chamadas máscaras de proteção respiratória individual, compostas por uma peça facial e um dispositivo de filtragem de ar de uma vida útil mais longa.

A postagem no blog do Lucas foi ao ar no dia 12 deste mês com o tema “Vai que a moda pega!”. Desta forma ele com os amigos são querem colaborar com informações e ajudar nas dúvidas dos moradores da Capital.

Mais informações para ensaios pelo contato (67) 9 9199-7210.

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