Sem poder ir ao show, Dani “desenterra” lembranças com Luan
Luan Santana nem sabe, mas o extinto Fã Clube Meteoro fez até "assessoria" gratuita para ele em 2009
Só quem é fã sabe o que é fazer de tudo por um ídolo. Para alguns, ouvir a música do cantor preferido já basta, para outros, rodar a cidade fazendo propaganda de graça é o mínimo. Foi assim para a jornalista Danielle Mugartte lá em 2008, quando Luan Santana deu start na carreira.
Naquele ano, o músico sul-mato-grossense, que era chamado de “Gurizinho de Jaraguari”, iniciou uma turnê pelas escolas de Campo Grande, mas poucas pessoas o conheciam.
Não é à toa que Danielle nunca esqueceu a gafe de uma professora de Geografia, que entrou em sala no fim de setembro de 2008, avisando os alunos que naquele dia a escola receberia a dupla “Luan e Santana”.
Sem conhecer a suposta dupla, Danielle diz que foi uma das primeiras a chegar na quadra da escola, quando se deparou somente com Luan, pronto para se apresentar.
“Naquele dia, eu escutei o Luan cantar e sabia que ele iria estourar no mundo. Ele tinha uma voz de menino, ainda um pouco anasalada, mas pelas canções dele, eu já sabia que ele iria despontar.”
Daquele dia em diante, Danielle nunca mais parou de falar com Luan Santana. Virou fã de carteirinha a ponto de aceitar o convite de uma colega, chamada Luana Pais, e dar início a um fã clube.
Fã Clube Meteoro foi um dos primeiros, inspirado no trabalho Meteoro, lançado em 2009 pelo cantor. “A gente se reunia toda semana para falar do Luan Santana na casa da Luana. Falávamos da carreiras, dos trajetos dele, das músicas”, lembra Danielle
Ela ainda nem era jornalista, mas montou um verdadeiro “esquema de comunicação” para levar o nome de Luan Santana para todos os cantos de Campo Grande. Quando o músico anunciou a gravação do DVD no Parque das Nações Indígenas, Dani passou a rodar a cidade para divulgar o trabalho do músico. “Meu pai levava a gente numa van que ele tinha e nós falávamos do Luan nos comércios da cidade.”
Danielle contabiliza 9 shows de Luan Santana até hoje, mas não vai poder emplacar o décimo nesta sexta-feira. “Por conta de uma viagem a trabalho, não irei, mas só de saber da carreira dele, do retorno dele à cidade, eu fico muito feliz. Minha paixão por ele não morreu até hoje.”
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