Touro mecânico recepciona em casamento de noivos que se conheceram graças ao ex
Juntos, Renata e Tony têm nove anos de história, que começou quando ela foi fazer aulas de tambor, ao lado do então namorado num rancho onde Tony às vezes trabalhava como professor. A implicância de início se transformou em amor e, depois de quatro meses, os dois começaram a namorar. O "sim", dito em setembro de 2015, foi cheio de estilo. Os convidados sentavam em blocos de feno e um touro mecânico recepcionava a festa pra lá de country.
O começo do namoro rendeu uma história divertidíssima, contada em vídeo pelo casal. "Eu conheci ele através de um ex-namorado. A gente resolveu fazer aula de tambor, num dia eu fui fazer aula e quem me deu foi o Tony", conta a educadora física, Renata De Michelis Mograbi Coelho, de 28 anos.
Para Tony, o professor titular já havia comentado que tinha uma aluna "bonita". "Quando ela desceu do carro, aquela marmota de botina e chapéu, mas a guria era bonita", brinca o noivo. A aula foi detestável para os dois. Ela por achar Tony exigente e ele por não ter tanta paciência assim com Renata, ainda aprendiz.
Com o tempo nas aulas, a amizade foi crescendo. "Como ela era gente boa, nós começou a chamar ela para sair e quem ia de 'companhia' assim era ele", conta Tony. Até que um dia, ele passou a relatar desconfianças do comportamento do então namorado de Renata. "Ele veio me contar que estava acontecendo umas coisas", diz a noiva. Ela confirmou que de fato seriam traições e decidiu romper o relacionamento. O que não significou para Tony "caminho livre" de imediato. Renata sugeriu que eles ficassem um mês sem se ver.
O intervalo não chegou a 30 dias e na terceira semana ela já voltou a ver o rapaz no rancho onde praticava as aulas. O primeiro beijo aconteceu na semana seguinte, quando eles engataram o namoro depois de um show sertanejo. "Dancemos no fim do show, nos beijamos e tamo aí, até hoje", conta ele.
Desde quando o casamento entrou nos planos do casal, eles já pensavam em dizer "sim" dessa forma. Bem rústica, na chácara da família dele, na saída para São Paulo. "Ele é mais desse ramo, eu já gostava, mas sempre embarquei com ele", diz.
A noiva também nunca gostou do 'convencional' e passou os últimos dois anos colecionando ideias que via em aplicativos e sites internacionais. O porta aliança foi feito à base de tronco de árvore, fruto do trabalho de marcenaria do noivo. Os convidados sentaram em blocos de feno, desejo da noiva e posto em prática pela decoradora Mariana França.
O vestido dela era todo especial. Feito por uma amiga estilista, no qual a parte da frente era de couro de cobra. Um dos sonhos do noivo. "Ele sempre falava que queria que eu casasse de couro". O corpete foi feito por uma sapataria, porque Renata não encontrava mão de obra com máquina apropriada e a saia por costureira, como manda o protocolo, com um detalhe em fenda para deixar a bota à mostra.
O toque na decoração foi todo dela, mas a recepção ficou a cara de Tony. Ele cismou que o touro mecânico "receberia" os convidados na festa. "A gente abriu, subiu primeiro, depois os padrinhos, para daí os convidados", relata a noiva.
As fotos e os vídeos são de trazer inspiração para quem sonha, um dia, também se casar assim:
Confira a galeria de imagens: