Tudo pode faltar, menos as plantas que Ana cuida há duas décadas
Moradora do Bairro Jardim Talismã é cuidadosa com o jardim que tem espécies com 20 anos de idade
Em casa marcada pela pintura verde, as plantas fazem parte do cenário. Espalhadas em vasos, penduradas em paredes e enfileiradas na varanda, elas são a paixão de Ana Barbosa Silveira, de 63 anos. São diversas espécies que a moradora só aprendeu o nome de algumas e já não recorda qual veio primeiro.
Perto do horário do almoço, Ana usava um lenço colorido na cabeça e colocava total atenção na mais nova muda, que foi presente da amiga. Próximo à porta, jornais no chão e um pouco de terra indicavam que Ana tinha iniciado o processo de plantio.
Foi aproveitando o último dia de férias que Ana conversou com a reportagem para falar sobre o hobby e o gosto especial pelas flores e plantas. Natural de Campo Grande, ela mora no Bairro Jardim Talismã desde 2006 e da casa anterior trouxe alguns dos vasos que decoram a atual.
Ela fala sobre a outra residência em que vivia antes de se mudar para a atual com o marido. “Eu trouxe muita planta da Estrela do Sul, eu trouxe tudo da minha casa pra cá. Essa planta aqui veio da praia já tem uns seis anos que tô cuidando. Eu fui na praia, Itapemirim eu acho, e numa subidona arranquei do mato. Você acredita que pegou?!”, fala.
Perto da porta da casa, ela conta que a cor verde foi escolhida pelo marido, que também fez algumas adaptações para a casa ganhar espaço para o verde. “Não tinha nada aqui só uns vasinhos e a varanda ele fez para eu colocar planta”, diz.
Em cada canto, ela conseguiu arranjar um espaço para colocar os vasos que sempre ganham companhia. "Eu gosto muito de planta, quando tenho dinheiro eu compro uma mudinha. Eu dou muda pros outros, os outros me dão muda", afirma.
Passeando pelo espaço, Ana indicava cactos, como o rabo de macaco, gato, costela de adão, rosa do deserto, flor de stapelia, dracena, dischidia, comigo ninguém pode, samambaia, rabo de bugio, jiboia, chifre de veado e outras que são as que desconhece o nome científico ou popular.
Ao apontar para uma em especial, ela comenta que como aquela cuida de outras há décadas. “Tem planta que eu tenho há mais de 20 anos. Meu filho tinha 8 anos, hoje está com 33 anos”, destaca. Além dele, a moradora tem outros três filhos.
A planta em especial, ela não sabia o nome, mas no caso é a rhoicissus, que pertencente à família vitaceae e também é chamada popularmente como: ‘Uva da África do Sul’. Ela, assim como as demais, arranca elogios em quem fica admirado com o jardim de Ana. “O pessoal passa aí e fala: 'Ah, essa flor é bonita’. Eu agradeço e é assim”, pontua.
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