Um ano após diagnóstico, professor Carlão encontra doador de medula compatível
Um ano após a descoberta da aplasia medular, o professor Carlos Alberto Rezende, 52 anos, mais conhecido entre os alunos queridos como Carlão, encontrou uma medula óssea compatível. A história do professor que reuniu os amigos antes de iniciar o tratamento e foi contada aqui no Lado B, começa a ter um final feliz.
Entre sorrisos e lágrimas de quem só tem a agradecer, Carlão conta que recebeu a informação há pouco tempo. “Foi comunicado agora há pouco. Meu médico recebeu a carta do banco de doação de medula óssea e me avisou. Mandou a cópia da correspondência. O início do procedimento vai ser feito em Jaú”, explica Carlão.
O professor ainda não tem nenhuma informação de quem é o doador, mas prevê um encontro com direito a abraços. “Porque ele é voluntário. A pessoa pode desistir de fazer a doação até o último momento, mas ela escolhe seguir em frente. Isso é maravilhoso, não sei nem falar o tamanho da minha emoção, não paro de chorar e de rir ao mesmo tempo”, comemora.
Para Carlão, o que continua é o trabalho do Instituto Sangue Bom. “Vou continuar fazendo palestras, ampliar as campanhas para incentivar o cadastro de doadores de medula óssea. Esse é o meu trabalho daqui para frente”, diz.