Café abre com Clube do Uísque de segunda a segunda na Afonso Pena
A arquitetura é cheia de detalhes e requinte para combinar com o ator principal desta história: o uísque.
Depois de 6 meses de muita conversa com os donos, os arquitetos Diego Camillo e Juliana Nogueira conseguiram agradar aos donos do Llero’s, café integrado a bar, com o charme da tabacaria.
O espaço será inaugurado na sexta, mas aberto ao público no próximo sábado, na avenida Afonso Pena. A ideia é funcionar de segunda a segunda, das 8 da manhã às 2h da madrugada.
De entrada, o grande lustre inspira pelo luxo, mas a diferença maior está no piso superior do prédio de cerca de 75 metros quadrados, anexo ao Gran Park Hotel, em frente ao Shopping Campo Grande.
Ao subir as escadas, o cliente chega a um clube seleto, o “Clube do Uísque”, que terá 26 sócios. Até agora, 7 garrafas já estão reservadas.
O esquema, muito conhecido em São Paulo, por aqui ainda é algo para poucos.
As garrafas da bebida são vendidas e ficam expostas em nichos na parede, iluminadas individualmente. Quem compra o uísque, tem direito a usufruir do conforto do ambiente durante um mês, ao lado dos amigos.
“Tivemos tanto cuidado com cada detalhe que cada garrafa tem uma luz que ficará acesa só quando o dono estiver no bar”, explica um dos proprietários, Karan Cavallero.
O sobrenome espanhol deu origem ao nome do café, que também remete ao “lero” no sentido de bate-papo. Para a conversa, há diferentes espaços.
No piso inferior, o ar é de café para um lanchinho rápido, com muitas opções. São crepes, croissant, frozen yogurt, chás especiais e 22 tipos de café, além da tabacaria.
Apesar da proibição de fumo em locais fechados, os planos do Ler’s é no futuro abrir um espaço para a degustação dos charutos que são da Nicarágua, Cuba e Brasil.
No piso superior, o Clube do Uísque é dividido em dois ambientes, um para grupo maior e o outro com 3 poltronas para conversas reservadas. “O som também é compartimentado, para desligar quando for preciso em um espaço, para uma conversa mais tranquila”, diz Karan.
Todos os sócios terão um cadastro onde vão responder qual tipo de leitura e música preferem, por exemplo, para que a casa ofereça um atendimento personalizado.
Os preços pelo serviço diferenciado e produtos que também incluem vinhos importados, cachaças especiais e uísques de 12 a 25 anos, ainda não foram definidos. “Mas é um espaço democrático, para qualquer um. Tanto a pessoa que quer um lanchinho, como para o empresário que quer relaxar”, explica o dono.
Elizabete Cavallero, mãe de Karan, é a outra sócia no negócio. O filho morou 4 anos nos Estados Unidos e trouxe a ideia do café, inspirado no estilo “American Coffee”. O local escolhido, dentro da estrutura de um hotel, foi um achado, conta.
“Estamos entre o acesso principal ao hotel e a entrada da sala de conferências. Quem passar vai entrar para tomar um café e conhecer o espaço. Isso, além do movimento da Afonso Pena que contribui”, avalia.