Na modinha, customização em lettering dá plus a itens que todo mundo tem
Trabalho custa em média R$ 69,90 e é opção para quem gosta de sair do comum
A customização em lettering – aquela escrita bacana, comum em quadros com frases divertidas – ganhou nova utilidade nas mãos da campo-grandense Clarianne Guedes Pereira, de 31 anos. Seguindo ideias que surgem na internet a artista transferiu a escrita para rasteirinhas, sandálias, tênis, bolsas e até porcelanato e transforma o comum em algo personalizado.
A ideia é boa para dar um “up” naquele tênis ou rasteirinhas encostados no canto do armário. Ao Lado B, Clareanne conta que, em média, a customização simples em calçados não sai barato, custa R$ 69,90. Ela trabalha com catálago de desenhos, frases, mas também deixa cliente a vontade para escolher o que quer.
Segundo Clareanne, tudo começou há cerca de três anos com a própria formação acadêmica. “Sou formada em produção e multimídia e sempre trabalhei na parte de criação em agências. Quando me senti limitada, deixei este mercado e fui cursar Artes Visuais. Sempre criei e desenhei. Um dia postei nas redes sociais despretensiosamente algo que fiz para mim e o resultado foi super positivo”, relata.
A partir daí, Clarianne começou a fazer pequenos quadrinhos para os amigos e foi quando um deles casou que a oportunidade literalmente bateu em sua porta. “Minha amiga pediu para que eu escrevesse nas Melissas que ela daria para as madrinhas do casamento. Fiquei com medo, nunca tinha feito aquilo, mas como era minha amiga ela entenderia se não desse certo. Mergulhei na ideia e fui atrás de material para fazer o pedido. Foram muitos testes e dinheiro até que encontrasse a maneira exata de ‘tatuar’ as melissas”, detalha.
Atualmente, Clarianne é oficialmente autorizada da Melissa em customizar para lojas no Centro-Oeste e, além disso, também faz o trabalho em marcas como Ana Capri.
“A customização nada mais é do que tornar algo que todo mundo já tem em único. Meu público basicamente é feminino, que busca deixar um presente diferente ou mesmo adicionar a própria marca há algo seu”, afirma.
O material usado pela artista, como já diriam as blogueirinhas, “não tem no Brasil meninas”. Além disso, a maneira como executa os trabalhos é segredo profissional, porém a artista dá diversas oficinas sobre os macetes do lettering em livrarias da cidade.