Preenchimento facial dá forma à testa, nariz e queixo no próprio consultório
No consultório da dermatologista, quando se fala de preenchimento facial, os pacientes costumam relacionar apenas ao labial e "bigode chinês". Moda na Ásia, a técnica também pode ser aplicada na testa, nariz e queixo, dando formato ao rosto, dentro do próprio consultório.
Dermatologista, Thais Sakuma, explica que a procura vem de pacientes que querem harmonizar os contornos faciais, sem necessariamente fazer uma cirurgia plástica. "A testa, por exemplo se faz para ficar mais convexa, mais redondinha. Muita gente tem plana ou reta e no rosto, é mais feminino uma testa convexa", descreve.
Um exemplo vem dos traços de pacientes asiáticos, que geralmente têm o rosto mais "achatado". "Você então traz para frente só preenchendo testa, nariz e um pouco do queixo", explica.
Se a implantação do nariz for baixa, é possível preencher a columela - aquela partezinha que divide as narinas - para dar sustentação, o que termina dando um efeito "empinadinho", sem cirurgia plástica.
Quanto ao nariz, a médica explica que dependendo da raça, ele pode começar mais embaixo e o preenchimento vem para dar uma tridimensionalidade ao rosto. "Antigamente, essa questão de preenchimento era muito pelo rejuvenescer, hoje o que se busca é a harmonização do contorno facial", enfatiza Thais.
Feito no próprio consultório, com anestesia local, o preenchimento aplica ácido hialurônico, através de uma mini-cânula. O efeito dura em torno de 1 ano e meio.
"É uma técnica específica, não dá para sair furando de qualquer forma, têm pontos de entrada, o que diminui o risco de perfurar um vaso importante", ressalta a dermatologista.
O ácido aplicado é biocompatível, ou seja, um componente produzido em laboratório, mas que todos nós temos no nosso próprio organismo.
Entre as artistas, o preenchimento é bem popular. Pela internet é fácil encontrar o antes e depois de Kim Kardashian, por exemplo, que além de preencher a testa, também removeu à laser os cabelos nascidos rente à raiz.
A contraindicação é apenas para pacientes que tenham doenças autoimunes e o principal cuidado, alerta Thais, é para quanto a escolha do profissional. "Precisa ter experiência nesta área, que é um procedimento considerado avançado e usar um bom produto, de boa qualidade", frisa.