Cantores sertanejos acusam ativistas de atrapalhar show na Feirona
O cortejo de São Genésio, em homenagem aos 7 anos de existência do Teatro Imaginário Maracangalha, que gerou a polêmica na noite de domingo (25) na Feira Central, parece ainda não ter terminado. A dupla, que se apresentava no momento da tentativa de entrada dos manifestantes, Paulo Sérgio & Santiago, contou que o único pedido feito pelos seguranças na entrada, foi que esperassem para eles terminarem o show.
“As coisas não aconteceram da forma que eles contaram a reportagem de vocês. Estávamos fazendo show, quando ouvimos os batuques e gritos do lado de fora, eles queriam entrar para a manifestação. Não somos contra a manifestações, mas os seguranças apenas pediram para esperarem terminar o show”, conta o cantor Santiago.
De acordo com o cantor, a solicitação não foi atendida pelos manifestantes que adentraram a Feira Central. “Como eles não quiseram esperar, o pessoal da organização pediu para pararmos o som. Atrapalharam nosso trabalho, na temperatura que estava aquela noite parar, para eles passarem e depois voltar foi muito ruim. Fora que passaram olhando para gente como se fossemos vilões. Somos da cultura também, não precisavam daquilo”, ressaltou o cantor sertanejo.
Santiago comenta que se pedissem para um representante solicitar um espaço para eles subirem ao palco seriam atendidos, mas que foram praticamente expulsos do tablado. "Eu e meu parceiro, mais os cinco músicos todos tem família para criar, não podíamos ser desrespeitados e tratados como motivo da manifestação deles", finaliza Santiago.
Depois de muita discussão, batidas de tambores, e até citações da Constituição Federal, o cortejo entrou na Feira Central.
De acordo com os artistas do cortejo, eles seguiram seu rumo, sem atrapalhar o evento que estava sendo realizado na Feira Central.