Carnaval em Campo Grande começa com muita brasilidade e reggae
Esplanada e Orla Ferroviária reúnem cerca de 4 mil pessoas na noite desta sexta-feira
Samba, marchinha, axé e o batidão do funk terão sua vez. Mas o sons que agitam a festa nas primeiras horas do Carnaval de Campo Grande são do do hip hop, reggae e rap. Tudo misturado com muita brasilidade. Só neste início de noite, a Esplanada e a Orla Ferroviária, nas imediações das avenidas Mato Grosso e Calógeras, reúnem número estimado de 4 mil foliões.
Na Esplanada, os grupinhos de amigos e alguns “foliões avulsos” se agitam no ritmo do hip hop com pegada brasileira, sob o comando do bloco Tropicanapa. Há os que os curtem, mas há também os que "descurtem", no aguardo de sons que estão na onda do momento, como o funk.
“Achei ótimo! É uma boa ideia esse estilo diferente do Tropicanapa. Carnaval não é só axé e funk”, opinou a estudante Maitê Brava, 22 anos, que estava em um grupinho, que não escondeu a surpresa com o som alternativo.
Outra galera já descurtiu. “Não tem cara de Caranaval. Prefiro um batidão, como funk. Acho que está um pouco desanimado, mas daqui a pouco vai melhorar, eu acho”, comentou Jean Mateus Vitosa, 20 anos, integrante de um dos grupos que não aprovou o som do bloco.
Próximo dali, na Orla Ferroviária, em frente ao Hotel Gaspar, a concentração era do bloco do Rockers, com muito reaggae e rap. O público se divide entre um e outro bloco, entre aprovação e desaprovação das músicas. Em comum, além do colorido, do brilho, há o ingrediente indispensável em qualquer Carnaval: a alegria que desconhece limites.