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Diversão

Com Geraldo, Gabriel se emociona ao tocar aqui pela 1ª vez após novela

Ao Lado B, artistas revelaram afeto mútuo, falaram sobre trabalho e memórias da Casa do Artesão, reinaugurada

Jéssica Fernandes | 20/03/2023 07:44
Gabriel Sater e Geraldo Espíndola nos bastidores do show. (Foto: Juliano Almeida)
Gabriel Sater e Geraldo Espíndola nos bastidores do show. (Foto: Juliano Almeida)

Horas antes de subirem ao palco para o show de reinauguração da Casa do Artesão no domingo (19), Geraldo Espíndola e Gabriel Sater receberam o Lado B no camarim. Os artistas falaram sobre o convite para participarem do retorno do prédio e contaram as recordações que têm na Casa do Artesão.

Antes de comentar sobre a apresentação que começaria dali duas horas, Geraldo compartilhou a felicidade de estar novamente ao lado de Gabriel. “Pra mim é uma alegria imensa estar junto com o Gabriel Sater que é o maior expoente da nossa atualidade. É um grande talento, um rapaz que tenho privilégio de estar abrindo o show”, afirma.

Num tom descontraído, Gabriel interrompe o homem que chama de ‘mestre’ para dizer que não tinha essa história de estar abrindo show. “Não tem abertura de show, não vem com essa não”, ri.

Gabriel Sater fala sobre novela Pantanal e homenagem ao 'mestre'. (Foto: Juliano Almeida)
Gabriel Sater fala sobre novela Pantanal e homenagem ao 'mestre'. (Foto: Juliano Almeida)

Recordando os tempos da novela Pantanal, onde deu vida ao personagem Trindade, Gabriel comenta que fez questão de levar o trabalho de Geraldo Espíndola para o remake. “Ele é nossa lenda viva, nosso patrimônio pantaneiro, brasileiro e internacional. Na novela Pantanal em duas cenas tocamos em homenagem a esse mestre incrível”, destaca.

Em relação à reinauguração da Casa do Artesão, os artistas frisam a importância do prédio para a cultura regional e expõe vivências pessoais que tiveram no lugar.

Geraldo fala do pai que trabalhou 35 anos no prédio, que durante a década de 1920 a 1930 foi sede do Banco do Brasil. “Essa casa faz cem anos, meu pai viveu cem anos e se aposentou ali em 1968 como chefe da mesa de renda. Eu tenho memórias afetivas aqui maravilhosas”, frisa.

Como tinha recém-chegado na cidade, Gabriel confessou que ainda não tinha conseguido ver como estava o prédio, mas garantiu que estava ‘super curioso’. Ele conta que na infância frequentou o lugar com a mãe

“Desde pequeno minha mãe convivia muito na Casa do Artesão, eu trazia os amigos de fora pra conhecer também. É um lugar que transpira a nossa cultura de fronteira, pantaneira e sul-mato-grossense. É um lugar que remete a minha infância”, fala.

Desde que terminou a gravação da novela, Gabriel não havia realizado shows em Campo Grande. A agenda, segundo ele, foi o motivo que fez deixar os fãs esperando.

“Foram 45 eventos em mais de cinco meses e as pessoas me mandaram mensagem falando: ‘Poxa Gabriel você esqueceu nosso Mato Grosso do Sul?’. Mas não, amo a minha terra, minha musicalidade nasceu aqui”, comenta.

No fim da entrevista, ele fala que por enquanto está se dedicando aos palcos, porém existe a possibilidade de voltar a participar de novelas. “Não estou nenhum pouco fechado a convites de dramaturgia. Recebi quatro convites e não consegui fazer nenhum por questão de time, porque felizmente a agenda de show está bem carregada. Tô aproveitando pra adiantar trabalhos musicais”, conclui.

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