De caldo a pamonha, vendas de Arraial vão para construção de sonho
Tendo começado nesta sexta-feira (9), Arraial de Santo Antônio reúne 21 barracas com alimentos típicos
De caldo e arroz carreteiro até pamonha e maçã do amor, comida típica não falta no Arraial de Santo Antônio. Tendo começado nesta sexta-feira (9) na Praça do Rádio, mais do que encerrar a saudade das Festas Juninas, o evento ainda garante que os vendedores possam pensar em construir sonhos como a sede própria de instituições.
Em sua 21ª edição, a festa reúne shows musicais, apresentação de quadrilhas e, é claro, as barracas com alimentos e bebidas típicas. Entre as opções que se espalham pela praça, os preços são tabelados e incluem tanto alternativas doces quanto salgadas nos cardápios.
Tendo participado de todas as edições do arraial, a ONG Amati, do bairro Aero Rancho, é quem possui um dos maiores objetivos da festa. Diretora administrativa, Sara Souza explica que depois da instituição pagar muito aluguel, chegou o momento de construir o próprio espaço da organização.
“Sempre participamos, mas nesse ano o objetivo é especial. Todo o valor arrecadado aqui vai ser revertido para essa construção, então estamos realmente animados”, conta Sara. Na barraca da ONG, o cardápio conta com arroz carreteiro por R$ 18, pastel de queijo ou de carne por R$ 10, caldo de mandioca por R$ 8, quentão de pinga ou de vinho por R$ 5 e maçã do amor pelo mesmo preço.
Assim como a Amati, as outras organizações que integram o evento também buscam recursos para manter os custos de suas ações sociais. E, para abranger a maior quantidade de público, o cardápio vai ficando mais extenso.
No espaço do Instituto Manoel Bonifácio, por exemplo, há cachorro quente por R$ 10, pastel de queijo, carne, pizza, brigadeiro e beijinho por R$ 10, pamonha por R$ 10, cural por R$ 6, arroz carreteiro por R$ 18 e quentão por R$ 5.
Além dos alimentos mais tradicionais, ainda há itens como crepe de presunto e queijo por R$ 10, por exemplo, na barraca do Instituto Causadores da Alegria.
Tendo aprovado os preços e opções disponíveis na festa, Glaucea Villany narra que nunca perdeu um Arraial de Santo Antônio. E, vendo o número de vendedores aumentar desde a pandemia, explica que se animou ainda mais com o evento.
“A gente sempre vai todos os anos, mas com a pandemia tinha perdido um pouco do movimento. Neste ano, as pessoas realmente começaram a chegar cedo, são mais opções de barracas e a animação é maior”, explica.
Depois de garantir a presença no primeiro dia do arraial, a moradora conta que vai seguir indo à praça em todos os dias de festa e, depois, a diversão continua em Corumbá. “Nós somos corumbaenses, então o gosto por festa junina está no sangue mesmo”.
Assim como Glaucea, Márcia Aredes também não perde o Arraial de Santo Antônio e conta que, para ela, a festa melhorou com o passar dos anos. “A quantidade de opções de comida aumentou, acho que melhorou nos últimos anos. Sempre foram muitas barracas, mas gostei da qualidade”.
No primeiro dia, ela explica que já garantiu alguns alimentos típicos e, agora, a ideia é retornar para a festa e conferir o que ficou faltando.
Na programação, as barracas começam a funcionar às 16h e, às 18h, tem início a celebração religiosa. A partir desse horário, ocorrem as apresentações das quadrilhas, sendo que às 21h as atrações principais sobem ao palco para animar o público com o show.
Em relação aos shows, amanhã (10) é a vez da orquestra de violas de Valinhos e a dupla Fred e Victor se apresentarem, enquanto no domingo (11) acontece a apresentação do grupo Ipê da Serra, seguido da dupla sertaneja Patrícia e Adriana.
Na segunda-feira (12), o Trio Violada e a dupla Maria Cecília e Rodolfo encerram a apresentação musical do evento, que continua na terça-feira (13).
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