Na 2ª noite, desafio entre músicos e volta de banda marcam festival
Evento homenageia Zé Pretim, o “Bluesman Pantaneiro”, e o fotógrafo Aurélio Vinícius
A segunda noite do Bonito Blues & Jazz Festival foi marcada por JAM - Jazz After Midinight na sigla em inglês, quando músicos improvisam o repertório - e pelo retorno de uma banda que participou da primeira edição do festival. Este é o oitavo ano do evento, o primeiro sem o “bluesman pantaneiro” Zé Pretim.
Para abrir a noite, o Duo Crossroads trouxe de Ponta Porã músicas autorais e tocou até Chuck Berry e Beatles. Simão Gandhy foi o segundo a subir ao palco, mas teve que aceitar o desafio do jam.
Diferente do usual, o público não precisou esperar até a meia-noite para ver do que o douradense é capaz. Além de alguns músicos, como a rapper SoulRa, entre a plateia, ele tocou com o saxofonista Dominique Bernal, do Paraguai.
Por fim, coube a Mr. Willie encerrar o segundo dia do festival. A banda esteve na primeira edição do Bonito Blues & Jazz e agora retornou com uma formação nova.
Ex-backing vocal da Cassino Boogie e ex-vocal da Big Mama Band, Méri Oliveira é atual vocalista. Completam a banda Geziel Lopes (saxofone), Maurício Kemp (guitarra), Victor Hugo (pianista) e Renato Mendes (bateria).
Toda esta edição é dedicada a Zé Pretim. Mineiro de nascimento, o músico deixou sua marca no jazz em Mato Grosso do Sul e morreu aos 67 anos em setembro. Uma exposição lembra sua carreira pelas lentes do fotógrafo Aurélio Vinícius, que faleceu na semana passada vítima da covid-19.
Programação - No último dia, se apresentam Corvo e os Malditos do Cerrado, a partir das 20h. Em seguida, é a vez de Sócios Band, às 21h30. De São Paulo (SP), encerra a noite, às 23h.
O evento acontece no Espaço Cultural Sesc Bonito, na Avenida Pilad Rebuá, s/n. Os ingressos custam R$ 30.