Pedreira abandonada vira cenário de ‘sabotagem’ em jogo de tiro
Evento em Terenos reuniu 148 jogadores de 6 estados para a dinâmica
Planejado por um ano, evento de airsoft transformou uma pedreira abandonada de Terenos em cenário para “sabotagem” com 148 jogadores. Unindo praticantes de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Goiás e Distrito Federal, o jogo foi mais uma forma de incentivar a prática do esporte na região.
Integrando a organização do evento, o diretor da equipe Squad67, Wellington Albuquerque, explica que a ideia nasceu em 2022 como uma vontade de fazer algo com porte nacional. “Surgiu a ideia de ‘sabotarmos’ um jogo nacionalmente conhecido e um evento desse porte seria a Operação Cascavel, que está em sua 8ª edição”.
Para fazer mais sentido a “sabotagem”, é importante entender a dinâmica do airsoft. De acordo com Wellington, o esporte tem como objetivo fazer uma simulação militar através de jogos e missões como resgate de reféns, invasão e retomada de área invadida, localização e desarme de artefatos falsos.
“Os jogadores utilizam equipamentos similares aos de uso militar, os airsoft Eletric Guns, que são os marcadores elétricos e aferrolhadas que simulam armamento real. Os jogos são realizados em campos que proporcionem a prática do esporte como matas, prédios abandonados, pedreiras”, detalha o organizador.
Nesse contexto, cada jogo costuma levar, em média, entre duas e três horas, como foi o caso do fim de semana. Além da prática em si, Wellington comenta que a ideia também é de garantir trocas entre os participantes.
Hoje, Mato Grosso do Sul possui cerca de 600 jogadores, contando com uma média de 40 times, conforme Wellington. O intercâmbio entre os jogadores se dá pela reciprocidade. Um ano atrás, a equipe Squad67 resolveu participar de jogos realizados em outros estados, criando a reciprocidade, além da amizade com diversos operadores que prestigiaram nosso evento”.
E, para quem tem vontade de entrar no mundo do airsoft, Wellington comenta que o investimento inicial gira em torno de R$ 3 mil. Praticante do esporte há 9 anos, o programador Thiago Benko dá algumas dicas sobre o assunto.
“Os itens principais são os itens de segurança que são obrigatórios e que fazemos marcação cerrada nisso. Na lista, estão óculos com proteção contra impacto, coturno de cano médio ou alto, além disso há os itens recomendados como máscara de proteção facial, luva e capacete para áreas de construção”, explica Thiago.
Além disso, há também os acessórios como fardamento, colete, cintos, miras e baterias melhores para os armamentos elétricos. “Esses não precisam ser comprados inicialmente, podem ser adquiridos aos poucos”.
E, é claro, os próprios armamentos, “esse vai de acordo com o bolso do operador. Dá para começar com armas pequenas e de um valor mais acessível ou já partir com um equipamento melhor e que possui custo mais elevado”, diz o praticante.
Para quem tiver interesse em iniciar no esporte, Thiago indica os times Squad67, Brutus Airsoft e Skull Airsoft.
Confira a galeria de imagens:
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