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Diversão

Repertório escolhido a dedo, Renato e Serjão trazem amizade sincera a Capital

Paula Maciulevicius | 27/10/2013 07:30
O berrante em "O menino da porteira", foi a terceira música do show de Renato Teixeira e Sérgio Reis. (Fotos: João Garrigó)
O berrante em "O menino da porteira", foi a terceira música do show de Renato Teixeira e Sérgio Reis. (Fotos: João Garrigó)

“Amizade sincera é um santo remédio, um abrigo seguro...” Sérgio Reis desce à entrevista cantarolando o tema do show, ao lado do amigo, Renato Teixeira. Os dois, de xadrez, pareciam até ter combinado o figurino. Amigos na música, nos palcos e na vida lá fora, a dupla fez show nesse sábado, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

Amigos de longa data, antes mesmo de selarem a parceria em gravação, Sérgio Reis, chamado de ‘Serjão’ por Renato, fala que a apresentação não é show. “A gente se encontra e fica brincando no palco e o povo vem junto. Não te nada disso,d e show, a gente canta e vai embora feliz”, explica.

Renato completa dizendo que montar o repertório foi escolher a dedo, no entanto a amizade deixou tudo mais fácil. “Foi um troca-troca, eu canto as músicas dele e ele as minhas. É um repertório escolhido a dedo, mas ele me domina e acaba sempre mais o Serjão”, brinca.

Coincidência ou relação que já vem de sangue, o fato é que os filhos de Renato e Sérgio também sobem ao palco juntos. “Eles andam pelos mesmos caminhos e trabalham direto conosco”, comenta Renato.

Amigos de longa data, no palco eles dizem que não fazem show, brincam de cantar.
Amigos de longa data, no palco eles dizem que não fazem show, brincam de cantar.

Durante a coletiva, os dois se lembraram a primeira vez que estiveram em Campo Grande. “Pô Almir, sua cidade tem só dois prédios. E hoje a gente vê o quanto se modernizou”, coloca Renato.

A amizade sincera é mais que o nome do show, envolve os que formam a dupla no palco e Mato Grosso do Sul. “Uma geração que partiu daqui que agregou meu trabalho, que revisitou a música caipira. O Estado é celeiro de novos cantores. A meninada está chegando à essência, essa é a nova realidade, agora eles ouvem a gente”, ressalta Renato.

Sérgio Reis apela para a formação e cutuca na brincadeira “nós estamos esperando o universitário se formar”.

Os dois vêm com a proposta de uma curadoria do repertório da música caipira. Segundo Renato, o trabalhos será o de manter a obra em condições de estarem no mercado com a mesma vivacidade que faziam antes, ao serem lançadas.

De projetos futuros, Renato Teixeira e Almir Sater já estão gravando um cd. “Eu e ele de dupla, só músicas nossas, com participação do Paulinho Simões também”. Serjão interrompe “você não fala assim, senão vou pegar o Dino Rocha e fazer um de chamamé”, brinca. Renato completa que Sérgio Reis vai gravar duas ou três faixas.

“Eu faço a letra, o Almir a música e ele canta. Esse é o time perfeito”, finaliza Renato. A previsão de lançamento do CD, ele brinca dizendo que Almir Sater fala que será dentro dos próximos 15 anos.

Acaba a entrevista e os dois sobem para por a amizade sincera no palco. Renato, Sérgio, os filhos e um berrante. O show é aberto por Comitiva Esperança e arranca aplausos e a cantoria de toda plateia.

A amizade sincera é mais que o nome do show, envolve os que formam a dupla no palco e Mato Grosso do Sul.
A amizade sincera é mais que o nome do show, envolve os que formam a dupla no palco e Mato Grosso do Sul.
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