Saudades de bailão e da Chácara Antártica são ânimo para 12h de festa
Evento teve vários grupos musicais e até costelada de chão em um dos pontos mais antigos da cidade
Desde antes da pandemia, a Chácara da Antártica, no Bairro Jardim Bonança, estava sem ter um evento como o Churrasco Dançante da Galera do Chapéu, que aconteceu no domingo. Foram 12h horas de festa, que começou cedo e foi até tarde da noite, com muito Bailão para as 850 pessoas dançarem e se divertirem. Ontem, marcaram 25 edições da festa.
Quem quisesse, podia ir só para aproveitar a música de fora, almoçar e voltar para casa. Mas ao longo de todo o dia, a música foi o que não parou. Jeitão Pantaneiro, Gregório e o Grupo Fronteira, Tonho Cordeiro, Laço de Ouro e Beto Lima e Gabriel fizeram a música de bailão ecoar pela região.
O organizador foi o radialista José Osmar Soares Pereira, conhecido como Bissurdo, ou “Bissurdão”. “Esse baile aqui que eu sempre organizo já é tradicional, as pessoas já conhecem, mas durante a pandemia, ficou sem ser realizado. Nessa retomada, voltamos nessa Chácara, que é um local que eu gosto bastante, mas que já estava parado faz tempo”, detalhou.
O festão começou na parte da manhã de domingo. As pessoas chegavam aos poucos ao longo do dia e se acomodavam dentro do salão ou do lado de fora, no gramado. O almoço era o aguardado porco no rolete e costelão na brasa.
Enquanto esperavam o almoço, a música de bailão tocava em alto e bom tom. O Lado B chegou ao local bem quando a dupla Beto Lima e Gabriel, formada por Alberto Júnior Lima e Gabriel Arevalo, tocavam o ritmo para o pessoal dançar. Eles já são figurinha carimbada no evento.
“Nessa festa, tocamos várias vezes, fizemos até lançamentos aqui, a gente começou pelo bailão. Às vezes, é até difícil, como dupla sertaneja, participar de eventos assim, mas a gente tem uma variedade no repertório, então, para nós, estar aqui depois de tanto tempo parado, é uma honra e um orgulho está aqui”, comenta Beto Lima.
“A gente veio do bailão. É dupla sertaneja, mas quando é baile, é baile”, se diverte Gabriel. “Nessa retomada, poder estar aqui de novo, para nós músicos, é algo maravilhoso”, acrescenta.
Na pista, não tem quem fique parado na hora que a música começa a tocar. Um dos animados na pista, é o eletrotécnico Carlos Roberto, de 61 anos. “Eu danço em muitos bailes por aqui. O velhinho aqui ainda aguenta muito”, ri.
Sobre a Chácara, diz gostar do lugar pelo ambiente. “A última vez que eu vim aqui, foi em um domingo, mas faz muitos anos e nem era baile. Mas eu gosto muito daqui, gosto do local ser um espaço aberto e organizado”, expressa.
Ainda para Bissurdo, esse evento foi só o primeiro de muitos que ainda vão acontecer depois do avanço da vacinação e das medidas de flexibilização. “Está no sangue mexer com eventos e trazer alegria para as pessoas e as famílias. Eu estava com saudade e o povo também estava, foram dois anos sem realizar a festa. Então, isso aqui é para voltar a aproximar as pessoas nesse evento tão tradicional na cidade”, ressaltou.
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