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Para ter 'Pratinho Firmeza', criançada cuida de horta o ano inteiro

Escola Municipal de Educação Infantil foi escolhida para integrar guia nacional de projeto sobre alimentação

Por Aletheya Alves | 24/08/2024 07:29
Crianças da Emei Santa Emilia colhendo couve. (Foto: Tero Queiroz)
Crianças da Emei Santa Emilia colhendo couve. (Foto: Tero Queiroz)

Localizada na Rua Caracara, a Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Santa Emilia guarda estratégias que fizeram a unidade de Campo Grande aparecer em guia gastronômico como referência nacional pela alimentação saudável para a primeira infância. Isso porque, por ali, a criançada aprende desde cedo a cuidar de horta e vive a sala de aula de um jeito diferente.

Realizado pela “Énois”, um laboratório que trabalha para impulsionar diversidade, representatividade e inclusão no jornalismo brasileiro, o guia gastronômico reúne bons exemplos de projetos que envolvem a alimentação saudável. No “Pratinho Firmeza”, as histórias são contadas e, ao fim, cada região brasileira é caracterizada com uma receita.

Neste ano, quem se destacou no Centro-Oeste foi justamente Campo Grande com a Emei Santa Emilia. E, para contar as histórias no guia, quem se reuniu foi o coletivo de comunicação TeatrineTV.

“A horta faz parte da rotina de crianças desde 2017, quando a diretora Claudinete Felex inseriu a iniciativa no projeto pedagógico da escola, que atende alunos de 4 meses a 6 anos. Desde então, há um ritual nas primeiras semanas de aula: as crianças se reúnem para o sorteio dos canteiros que vão cuidar durante o ano letivo”, é descrito no guia gastronômico.

Leitura do guia gastronômico co os alunos da unidade escolar. (Foto: Tero Queiroz)
Leitura do guia gastronômico co os alunos da unidade escolar. (Foto: Tero Queiroz)

Segundo a diretora, uma das ideias principais é sair do feijão “plantado” em algodão e mostrar para as crianças que esse processo ocorre em contato direto com a terra. “Ensinar para ela que não é do algodão que vem o alimento, e sim da terra, que precisa ser manipulada, alimentada”.

Na rotina, os alunos de 4 meses a 6 anos visitam a horta e, por ali, aqueles já em idade adequada, podem plantar, colher e também estudar sobre as dinâmicas da vida natural.

O crescimento e acompanhamento das plantas é feito e, além disso, pontos como textura e cores também entram no ensino em disciplinas como a de Artes. “Até os caracóis que invadem a plantação viram tema de estudo para as turmas que, atentas, buscam soluções criativas para afastar esses animais e garantir que as plantas sigam crescendo”.

Quando chega o momento da colheita, os vegetais são aproveitados na própria escola para a produção da merenda dos alunos. Para que isso ocorra adequadamente, as cozinheiras seguem o cardápio enviado por nutricionistas da Superintendência de Alimentação Escolar da Prefeitura de Campo Grande.

Em meio a todo esse cenário, há também os desafios de incluir a alimentação saudável para crianças que ainda não estão acostumadas. Por isso, algumas estratégias são desenvolvidas por professores.

Exemplo disso é a história de uma “salada mágica” em que a professora conta sobre como quem comer os ingredientes vai ficar mais forte, saudável e inteligente.

E, para conferir o guia completo, é só clicar aqui.

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