Veja análise de "Total War: Three kingdoms" e "DLC: Fates Divided"
“O céu será destruído; a terra desaparecerá” – Luo Guanzhong
Total War: Three Kingdoms é o décimo terceiro título da série de jogos de estratégia com o prefixo “Total War” e foi lançado em 2019. Bem recebido pela crítica e pelos fãs, o jogo é baseado no romance “Three Kingdoms” escrito por Luo Guanzhong e traz a ambientação da antiga China onde o jogador vai escolher entre 12 Lordes de Guerra lendários para iniciar sua jornada de conquistas pelo país.
O título traz uma mecânica de estratégia tática conhecida da série. Mas nem tudo é guerra, muito se resolve na diplomacia que também pode gerar melhorias para a facção em jogo.
Além de batalhar e conquistar, o jogador precisa administrar seus domínios e seus exércitos, e todo o processo ocorre em turnos, cada um dos líderes tem o seu. Para quem está acostumado com jogos de estratégia é um prato cheio. São muitas informações e opções, incluindo a administração da própria corte, relações diplomáticas, habilidades das forças militares, produção agrícola e políticas internas das cidades conquistadas.
A princípio tudo parece muito complexo, mas com o tempo acostuma-se com a interface de jogo e com toda a mecânica estratégica e tática. Para quem prioriza a parte diplomática e administrativa, os momentos de guerra podem ser deixados a cargo de seus generais e nem precisa entrar no mapa tático para lidar com as miniaturas dos exércitos, o jogo faz toda a simulação da batalha baseado nas estatísticas de cada lado envolvido.
E agora em 2021 chega para agregar ainda mais ao consolidado jogo de estratégia a expansão (DLC) “Fates Divided”.
A expansão de Total War: Three kingdoms traz um momento e cenário novo ao jogo, a batalha do norte entre os líderes de guerra Cao Cao e Yuan Shao, fornecendo novo cenário, personagens e unidades de batalhas passando-se após a derrota de Lu Bu.
Novas cutscenes, história expandida e mais possibilidades de jogo.
Enquanto Cao Cao domina o Sul, Yuan Shao domina o Norte. Já foram aliados e agora esses chefes de guerra vão disputar os territórios entre si. O jogador pode escolher de que lado quer começar e prosseguir no jogo, dez anos a frente do início do jogo original, o ano agora é 200 d.C.
Com um cenário já pré-estabelecido, a missão principal do jogador passa a ser conquistar territórios em sentido oposto ao principal inimigo, e para isso, é possível agregar aliados pela diplomacia, fortalecer exércitos e evoluir administrativamente. Nesse sentido, os pilares básicos de sustentação do jogo nunca foram tão evidentes: Diplomacia, Administração e Conflitos.
O jogo já começa com múltiplas fronteiras a beira do conflito e qualquer movimento em falso jogará a diplomacia no lixo e iniciará uma guerra. Melhor cuidar bem do seu território, recrutar lordes de guerra e evoluir as cidades e vilas nos primeiros turnos de jogo.
Assim como o jogo original, Fates Divided é uma expansão para quem gosta de todas as possibilidades que envolvem as estratégias para se manter um império em 200 d.C., construindo sua árvore de prioridades, evoluindo as vilas, cidades e exércitos e praticando a diplomacia quando necessário. Ganhar dinheiro e respeito é sempre um objetivo casado.
A expansão oxigena Total War: Three kingdoms, com pouca narrativa mas muitas novas possibilidades e um novo tabuleiro pré-estabelecido, uma boa novidade para os fãs da franquia. Uma dica que pode mudar a experiência de jogo é instalar o jogo em um bom SSD, pois ajudará muito no carregamento do jogo e dos mapas táticos, em HD normal deixará o jogo bem lento nessas transições.
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