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Sabor

Na 6ª tentativa, irmãos criam costelinha como do Outback em restaurante italiano

Paula Maciulevicius | 03/12/2014 06:13
O resultado agradou os donos a ponto de colocarem no cardápio da rotisseria a costelinha de porco ao molho barbecue.  (Foto: Marcos Ermínio)
O resultado agradou os donos a ponto de colocarem no cardápio da rotisseria a costelinha de porco ao molho barbecue. (Foto: Marcos Ermínio)

Aberta há um mês na Vila Célia, em Campo Grande, a rotisseria dos irmãos Fernando e Alexandre Cacciatori vende mais do que massas caseiras. De origem italiana por parte dos avós, a ideia era focar na produção de lasanhas, nhoques e rondelis, mas a vontade de comer uma costelinha igual ao do Outback falou mais alto. Foram seis ou sete receitas até chegar na que eles consideram melhor do que da casa australiana. O resultado agradou tanto que eles resolveram colocar também no cardápio. 

"Aqui é tudo massa artesanal, feito pela gente, nada comprado", assegura o empresário Fernando Cacciatori, de 44 anos. Dentro do cardápio de antepastos, massas e empadões, eles agregaram o setor de "assados" para então comercializar a costelinha de porco ao molho barbecue. "Um nome específico ainda não temos, está saindo assim mesmo", conta Fernando.

Os dois irmãos são casados com duas irmãs e seguem a tradição na família de que são eles, os homens, que vão para a cozinha. Ao provar a costelinha da rede australiana, eles se apaixonaram e decidiram testar em casa. "Não era para fins comerciais, era até chegar onde a gente queria e chegou. Nós adoramos, até voltamos no Outback para comparar, mas a gente prefere a nossa",  defende Fernando.

O dono, Fernando, assegura que gosto ficou melhor do que da rede australiana. (Foto: Marcos Ermínio)
O dono, Fernando, assegura que gosto ficou melhor do que da rede australiana. (Foto: Marcos Ermínio)

Os ingredientes, bem como o modo de fazer, eles preferem não revelar, mas contam que o segredo está no molho barbecue e no tempo de cozimento. "Primeiro a gente tempera ela, leva ao forno enrolada em papel alumínio durante 2h30 mais ou menos. Aí tira, passa no molho e volta ao forno", explica. Mas só para dar um toque final.

Na rotisseria ela é vendida inteira e metade, sendo que o pedaço maior serve até quatro pessoas e o menor, de duas a três. "E ficou muito boa. Tem diferença entre o Outback sim, mas a nossa é melhor. Até os clientes têm falado isso", conta Fernando.

O quilo da costelinha é vendido por R$ 52,90, pesado na hora e na frente do consumidor. Os acompanhamentos, podem ser arroz, polenta e batata frita, bem como a linha de massas. Mas para levar, é preciso antes encomendar.

A proposta geral da rotisseria é de servir comida de rua, ou seja, sem mesas e cadeiras tal qual um restaurante tradicional. No entanto, pelo ponto não se tratar de um lugar tão movimentado assim de pedestres, o forte tem sido encomendas.

Local conta com poucas mesinhas e cadeiras como de bar. (Foto: Marcos Ermínio)
Local conta com poucas mesinhas e cadeiras como de bar. (Foto: Marcos Ermínio)

"A ideia é servir dentro da espécie 'good food', que é comida boa e rápida, no estilo 'fast food'", apresenta Fernando. Para isso, o local conta com poucas mesinhas e cadeiras como de bar. Até agora eles não estão tendo dificuldades com a sistemática. "Os clientes têm passado mais para pegar mesmo", fala o proprietário.

As massas e os molhos são frescos e podem ser levados para cozimento em casa. Entre as massas estão: lasanha a bolonhesa, ao sugo, quatro queijos e berinjelas, além de nhoque e rondeli com a mesma variedade de molhos. Os pratos saem a partir de R$ 35,90 o quilo.

A Spaghetto Rotisseria fica na Rua Maranhão, 397, esquina com a Alagoas. O telefone de contato é o 3026-5991. A casa abre de segunda a segunda, durante a semana das 9h às 17h, aos sábados das 8h às 17h e aos domingos até às 15h.

O quilo da costelinha é vendido por R$ 52,90, pesado na hora e na frente do consumidor, mas é preciso encomendar antes. (Foto: Marcos Ermínio)
O quilo da costelinha é vendido por R$ 52,90, pesado na hora e na frente do consumidor, mas é preciso encomendar antes. (Foto: Marcos Ermínio)
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