Restaurante japonês caprichado na Coophavila tem clientes de toda a cidade
A periferia de Campo Grande esconde algumas joias gastronômicas. Talvez fossem mais um restaurante se estivessem no Centro, mas o fato de estar em bairros um tanto distantes, garante um destaque especial na paisagem dominada por residencias.
O Restaurante Matsuri, que fica na Rua da Península, no bairro Coophavila II, é um bom exemplo. Aberto em outubro, o lugar no inicio só trabalhava com espetinhos e sobá. Ao incluir os sushis no cardápio, por pedido dos próprios clientes, o negócio cresceu.
A frente, apesar de charmosa, não chama tanta atenção, mas esconde uma decoração interior rica em referências orientais. Com detalhes em madeira, o lugar é simples e acolhedor.
No fundo, um novo ambiente com luminárias japonesas e um portal no estilo do inspirado no outro lado do mundo, dão um toque de requinte ao jantar de quem resolver marcar reserva.
São mais de 46 variações de sushis, com elogios como da professora Débora Franco, de 38 anos, que sempre vai com os filhos ao restaurante.
“Eu venho dia sim, outro também”, brinca. “Aqui é ótimo, eu não gostava de sushi, tinha experimentado só uma vez no shopping e não tinha gostado. Vim para acompanhar e resolvi dar outra chance, experimentei o daqui e amei! Os meninos também são muito atenciosos, ainda mais por ser no bairro. O atendimento é impecável”, garante.
Ricardo Rodrigues da Rocha, de 30 anos, já foi sócio de restaurante japonês da cidade. Para abrir em outro ponto, usou a experiência que tinha, somada aos quatro anos que morou no Japão.
O restaurante hoje atende com 46 mesas e atrai não só pessoas do bairro, mas de vários outros lugares da cidade. “A principio, vinha muito mais gente de outros lugares do que do próprio bairro. Agora que o pessoal começou a conhecer e vir. O pessoal vem mais pela qualidade mesmo”, avalia Jorge Luiz Taira, de 20 anos, supervisor do restaurante.
Na portaria, quem chega é recebido por uma funcionária com trajes de gueixa. O atendimento segue atencioso até a mesa. Tudo é cheio de capricho.
O bairro acabou escolhido por obra do acaso, e deu tão certo que até Ricardo ficou surpreso. “ A gente ia abrir no Centro, mas a mulher que ia nos alugar o salão nos proibiu de fazer reforma, ai não deu certo. A gente nem ia abrir mais nada. Foi quando lembrei do prédio da minha cunhada, que tava fechado”, lembra. Depois do churrasquinho, do sobá e do sushi, a clientela pediu e também conseguiu inserir o rodizio japonês no cardápio, o que faz mais sucesso atualmente.
São três faixas de preços. O executivo, com sushis, uramakes, sobá e yakisoba custa R$ 25,90. O VIP também inclui duas porções de sashimi por R$ 35,90. A opção Matsuri é a mais completa, com direito a sashimis e temakis por R$ 47,90. O cardápio ainda tem sucos naturais, drinques e outras porções de comidas orientais.
O restaurante fica na Rua da Península, 218, no Coophavila II e funciona de terça a domingo.