Araras albinas são vistas passeando com aves de outras cores
A rara aparição foi gravada pelo pecuarista Gleidson Guimarães Gonçalves, em Bandeirantes
RESUMO
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Recentemente, o pecuarista Gleidson Guimarães Gonçalves ficou surpreso ao avistar duas araras albinas em sua propriedade em Bandeirantes, Mato Grosso do Sul, acompanhadas por araras-canindé e vermelhas. Ele expressou sua surpresa, afirmando que nunca havia visto algo semelhante em sua vida. O biólogo Coronel Ednilson Paulino Queiroz explicou que o albinismo é uma condição genética rara, resultante da falta de melanina, com apenas 25% de probabilidade de ocorrência, e que pode se manifestar de várias formas, como em uma única asa ou no bico. Essa raridade se deve à necessidade de cruzamentos específicos entre indivíduos heterozigotos.
O aparecimento especial de duas araras albinas surpreendeu o pecuarista Gleidson Guimarães Gonçalves, de 51 anos, enquanto trabalhava em uma propriedade localizada em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. Além da presença das aves de coloração rara, estavam presentes araras-canindé e vermelhas.
As imagens feitas nesta semana mostram o conjunto de araras andando sobre a grama, pulando e conversando entre si.
“Isso aí foi surpreendente. Eu, com a idade que tenho, nunca tinha visto nada assim parecido. Então a gente fica surpreso, até porque aqui também não temos o aparecimento da arara-vermelha e das brancas”, relata Gleidson.
Albinismo - Segundo Ednilson Paulino Queiroz, biólogo doutor em Ecologia e Conservação, a falta de pigmentação é conhecida como albinismo, resultado da falta de melanina e outras proteínas em animais e humanos.
O biólogo explica que a condição genética é rara, porque existem apenas 25% de probabilidade de surgir, além do cruzamento que precisa ser entre heterozigotos.
A condição ainda pode ter outras variedades, como apenas uma asa ter a coloração branca, ou o bico sem pigmentação.
“É um problema genético, um erro genético que o organismo tem com relação ao albinismo. Tem várias outras mutações também que alteram a cor, por isso é raro”, finaliza o biólogo.
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