"Buracão" de Cassilândia é interditado e só pode ser reaberto após regularização

Prefeitura de Cassilândia foi autuada pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) por manter sem autorização área de descarte usada por todos os habitantes. Até incêndio ocorreu no espaço, conhecido como “Buracão”, no Bairro Alto Izanopolis e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que acompanha o caso, recomenda a regularização do local.

Em publicação oficial, o MP pede ao município que recupere a área através de Prada (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas) e apresente o cronograma ao órgão, além de adotar medidas para coibir incêndios, com a vedação de acesso por particulares e por fim, que providencie o licenciamento para as atividades para as quais a área já vem sendo utilizada, sob pena de paralisação.

Embargado e multado em R$ 20 mil pela PMA (Polícia Militar Ambiental) após incêndio, o espaço teve pedido de reabertura feito pela prefeitura, em 14 de maio. No entanto, apenas após regularização ou decisão judicial, a área pode voltar a funcionar. O pedido foi feito porque, sem espaço para depositar entulhos e outros restos, a população está rejeitando dejetos por outros locais da cidade.

Entre os itens presentes na área estão lixos diversos como plásticos, sacolas plásticas e outros materiais poluentes derivados de plástico jogados ao solo, além de restos de árvores, materiais com resíduos poluentes e carcaça de animais domésticos em deterioração.

Conforme o procedimento em trâmite no Ministério Público, medidas para regularização já estão sendo tomadas pela prefeitura, que limitou o acesso à área, cercando-a e também já iniciou os estudos para licenciamento ambiental. A reportagem entrou em contato com o prefeito, Jair Boni, para mais detalhes, mas ele não atendeu a ligação.