Com baixa umidade no ar, névoa seca encobre o céu da Capital
Fenômento que causa problemas respiratórios deve persistir até o fim do mês, explica a meteorologia
A baixa umidade do ar acompanhada da elevação na pressão atmosférica provocou, nesta quinta-feira (26), o surgimento de uma névoa seca sobre as regiões norte, centro e leste de Mato Grosso do Sul. O fenômeno, segundo a meteorologia, é resultado de uma massa de ar seco que atua sobre o Centro-Oeste durante a presença de inversão térmica.
Na Capital, o céu aparenta estar nublado, e em alguns pontos, a visibilidade está reduzida. Para a reportagem, o meteorologista Natálio Abrahão informou que a situação deve persistir até a próxima semana.
"Se você observar, todo o estado apresenta essa característica por conta do centro de alta pressão bloqueado, com baixa umidade. O solo vai perdendo umidade à medida que vai aquecendo. Assim, as partículas ficam suspensas no ar e causam o fenômeno", disse o especialista.
O fenômeno pode causar problemas respiratórios, como tosse, chiado no peito e falta de ar. Em casos graves, pode até levar à pneumonia e outros problemas mais graves. A sequidão também pode causar outros efeitos, como ressecamento da pele, dos olhos e dos lábios.
Segundo Natálio, a situação se enstabiliza com forte chuva acompanhada de frente fria, prevista para 2 de novembro. "Até lá, a umidade do ar fica abaixo de 35%. Temos previsão de chuvas mais leves nesta semana, até o começo da semana que vem".
Previsão - De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), um alerta de tempestade para 53 cidades já foi emitido nesta quinta, com chuvas entre 20 a 50 milímetros, ventos e possibilidade de queda de granizo.
Foi o que aconteceu em Ribas do Rio Pardo, município situado a 98 quilômetros de Campo Grande. A ventania de 51 km/h, acompanhada de 38,8 mm, resultou em casas e ruas alagadas.
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