Com inverno quente e umidade baixa, MS registra 23 focos de calor por dia
Inverno quente, umidade relativa do ar baixa e o vento forte favorecem as queimadas nesta época do ano. Entre quarta e quinta-feira, foram contabilizados 23 focos de calor e a tendência para hoje é aumentar, de acordo com o documento criado automaticamente pelo sistema de monitoramento de queimadas por satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e analisado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de mato Grosso do Sul).
Segundo a meteorologista Cátia Braga, o mapa mostra grande possibilidade de queimadas para a maioria das cidades, tanto na área urbana, quanto florestal. A cor vermelho bordô, indica situação critica para a região pantaneira, do bolsão, norte e parte da região central. O vermelho mais claro mostra risco alto para quase todo o MS. Apenas no sudoeste, o risco é baixo ou mínimo indicados no mapa pela cor verde escura e clara.
O período seco começou na semana passada devido o sistema de alta pressão vinda do Atlântico Sul, que provoca elevação das temperaturas e poucas chuvas. O vento, responsável pela propagação do fogo, também deve ficar mais intenso, principalmente no mês de agosto. “Há grande possibilidade de temperatura muito alta para o fim deste inverno”, alerta a meteorologista.
Conforme o site do Inpe, o número de focos de incêndio na região Corumbá, que lidera o ranking de queimadas, aumentou 51% de janeiro até agora, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2014, foram registrados 335 focos, enquanto este ano já são 507 casos contabilizados.
Na 2ª posição vem a cidade de Aquidauana com 72 casos e em 3º, Miranda com 41. Campo Grande, aparece na 11ª posição, com 18 focos de calor. Hoje, por exemplo, não há possibilidade de chuva para o Estado e as temperaturas tendem a aumentar no período da tarde.