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Meio Ambiente

Depois de eclipse, chuva de meteoros é atração hoje no céu da Capital

Delta Aquarídeas do Sul ocorre todos os anos entre julho e agosto

Tainá Jara | 29/07/2019 15:55
Chuva poderá ser vista com mais intensidade na madrugada desta terça-feira (Foto: Nasa)
Chuva poderá ser vista com mais intensidade na madrugada desta terça-feira (Foto: Nasa)

Os campo-grandenses terão o privilégio de serem agraciados com dois espetáculos astronômicos em menos de 15 dias. Depois de céu claro de Campo Grande proporcionar assistir ao eclipse parcial da Lua, no último dia 16 de julho, agora o fenômeno será a chuva de meteoritos conhecida como Delta Aquarídeas do Sul. Este espetáculo ficará mais tempo em cartaz, já que costuma ocorrer anualmente entre os meses de julho e agosto.

De acordo com o físico e membro da Casa da Ciência da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Rafael Pereira Silva, o fenômeno já está acontecendo no céu desde o dia 12 de julho e poderá ser visto até o dia 23 de agosto. No entanto, na madrugada desta terça-feira é quando os detritos de meteoro, também conhecidos como estrelas cadentes, poderão ser visto com maior intensidade.

“É um fenômeno relativamente comum. Acontece todos os anos. Ele se chama assim porque o radiante, onde a gente vê mais meteoros, fica na constelação de Aquário”. Aquário é uma das doze constelações zodiacais. É uma das maiores e mais antigas constelações do céu, mas não contém estrelas muito brilhantes.

Rafael explica que as chuvas de meteoros são formadas pela passagem de cometas. Ao passarem pelo sistema solar, vários pedaços se soltam. “Ele vai deixando detritos e a terra pega esses restos quando entram na atmosfera, dando origem ao que a gente chama de chuva de meteoros”.

Para quem quiser presenciar a chuva de estrelas cadentes e fazer seus pedidos, é recomendado os lugares com pouca ou quase nenhuma poluição luminosa. Celulares e lanternas também devem ser evitados para o olhar ser treinado e o espetáculo ser ainda mais bonito. “Na região urbana conseguimos ver cerca de cinco meteoros, enquanto no campo conseguimos ver entre 15 e 20”, explica o físico.

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