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Meio Ambiente

Dourados teve setembro mais quente dos últimos 43 anos

Pesquisadores da Embrapa afirmam que a temperatura foi quatro graus superior à média histórica

Helio de Freitas, de Dourados | 07/10/2021 12:44
Av. Marcelino Pires, em Dourados; cidade teve setembro mais quente em 43 anos (Foto: Aliny Fernandes)
Av. Marcelino Pires, em Dourados; cidade teve setembro mais quente em 43 anos (Foto: Aliny Fernandes)

Setembro de 2021 foi o mais quente dos últimos 43 anos em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Os dados fazem parte de estudo feito pelos pesquisadores Carlos Ricardo Fietz, Éder Comunello e Danilton Luiz Flumignan, da Embrapa Agropecuária Oeste.

Segundo eles, a temperatura média foi de 26°C, 4 graus superior à média histórica do mês, que é de 22°C. Em 27 dias, a temperatura foi superior a 30°C, com máxima de 39,2°C no dia 20. A temperatura mínima foi de 13,8°C, no dia 10.

Setembro também foi muito quente em Rio Brilhante e Ivinhema outras duas cidades onde a Embrapa mantém estações agrometeorológicas.

Em Rio Brilhante, a 163 km de Campo Grande, a temperatura média foi de 26°C, quase 2 graus superior à média dos 9 anos de existência da estação, que é de 24,1°C. Nos 30 dias do mês as temperaturas superaram os 30°C, com máxima de 41,4°C no dia 7. A temperatura mínima foi de 13,3 °C, no dia 3.

Em Ivinhema, a 282 km da Capital, a temperatura média foi ainda mais alta, 26,4°C. Em 23 dias do mês, as temperaturas superaram 30 graus, com máxima de 39,4°C no dia 19. A temperatura mínima foi de 13,9°C no dia 11.

Estiagem – Ainda segundo os pesquisadores, as chuvas foram escassas em toda a região da Grande Dourados e em Ivinhema. Em Dourados houve cinco dias chuvosos, totalizando 49mm, metade da média histórica do mês, que é de 98 mm. A maior chuva foi de 39 mm, no dia 16. Em Rio Brilhante foram 45 mm, em seis dias, igual à metade da média de 9 anos da estação, que é de 92 mm. A maior chuva foi de 13 mm, no dia 9.

Em Ivinhema a chuva foi de apenas 19 mm, em cinco dias, sem a ocorrência de chuvas diárias expressivas. Como as chuvas continuaram escassas, os solos da região da Grande Dourados e de Ivinhema permaneceram durante todo o mês com níveis insatisfatórios de umidade.

A umidade do ar também foi muito baixa nas três cidades. Brilhante teve 21 dias com níveis de umidade relativa do ar inferiores a 30%, Ivinhema teve 18 dias e Dourados teve 17 dias nessa situação.

O menor índice registrado foi de 12%, em Rio Brilhante, no dia 3. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), índices de umidade do ar inferiores a 30% exigem cuidados, pois podem ser prejudiciais à saúde humana.

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