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Meio Ambiente

Em 3 dias fogo consumiu 2 mil hectares no Pantanal da Nhecolândia

Chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros e trabalhadores rurais da região

Ana Paula Chuva | 08/08/2020 14:31
Fumaça do incêndio na Nhecolândia vista da ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262. (Foto: Sílvio de Andrade)
Fumaça do incêndio na Nhecolândia vista da ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262. (Foto: Sílvio de Andrade)

Militares do Corpo de Bombeiros conseguiram depois de três dias, controlar um incêndio de grandes proporções que atingiu o Pantanal da Nhecolândia, a leste de Corumbá, onde as chamas consumiram 2 mil hectares de vegetação em duas fazendas.

Conforme os militares, a proprietária de uma das fazendas Maria Regina Zanetti Sebben Camponez relatou que foram duas invernadas 100% consumidas além da fazenda vizinha acabou sendo devastada pelas chamas.

Ao todo, nove bombeiros atuaram no trabalho de campo para combater as chamas, com o apoio dos peões e maquinários das fazendas. Uma terceira fazenda na região não foi atingida porque os proprietários fizeram um aceiro para evitar que as chamas chegassem ao

Pantanal em chamas - Até a tarde de sexta-feira (7) o total de área consumida pelas queimadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul era 1,3 milhão de hectares, equivalente a 1,8 milhão de campos de futebol, de acordo com o Ibama.

As ações de combate ocorrem em frente às áreas da Serra Negra e na região do Palmital, próximo à Bolívia.  O Corpo de Bombeiros deslocou 12 militares para reforçar a força-tarefa montada em Mato Grosso para combater os incêndios em Poconé.

Segundo o tenente-coronel Frederick Caldeira há um alerta permanente devido a ocorrência de focos de calor na fronteira com a Bolívia. Além disso, uma equipe deslocou para a região da Estrada-Parque para vistoria dos focos de calor e trabalho.

Corumbá contabiliza neste ano 3.398 focos de queimadas somente neste ano, índice 136% maior que Poconé (MT), segundo município com mais focos de incêndio, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Mato Grosso do Sul atingiu 5.005 focos de queimadas, entre 1o de janeiro e 6 de agosto, 94% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

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