Em cinco dias, já foram queimados 5.400 hectares na Serra da Bodoquena
Incêndio florestal no extremo sul de reserva, obriga equipes a iniciarem nova frente de combate ao fogo
Já são 5.400 hectares queimados na área extremo sul do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A atualização do mapeamento via satélite do consultor ambiental da Fundação Neotrópica do Brasil, Fernando Almeida, foi divulgada nesta quarta-feira (11), após cinco dias do começo do incêndio florestal.
Ontem (10), o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) conseguiu controlar uma das frentes do fogo, mas precisaram partir para uma nova área nesta manhã. O grupo de 14 brigadistas do Estado e 17 da Briga Nacional Wellington Peres, de Brasília, lutam contra o fogo, que está atingindo o parque em três frentes.
Na segunda-feira (9), a Equipe Neotrópica Brasil iniciou o acompanhamento dos trabalhos de perto. A consultora ambiental da fundação, Fernanda Cano, explica que estão utilizando drones para identificar melhor as áreas de queimadas. “Estamos realizando o monitoramento das áreas do fogo por meio do drone e possibilitando uma visão mais sistêmica da área atingida, além de garantir suporte para a equipe”, resumiu.
A prioridade das equipes neste momento é combater os incêndios nas frentes que podem ameaçar áreas importantes e de acesso público. Além de abafadores, uma linha de defesa contra o fogo, com aceiros de forma manual e com máquinas está sendo utilizando. Os brigadistas contam ainda com o apoio dos funcionários da Fazenda Santa Maria, que dão suporte logístico e alojamento.