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Meio Ambiente

Fevereiro de 2025 teve 10,9% mais chuvas que 2024, mas segue abaixo da média

Apesar do aumento em relação ao ano passado, volume de precipitação ainda fica distante dos maiores registros

Por Guilherme Correia | 03/03/2025 09:14
Fevereiro de 2025 teve 10,9% mais chuvas que 2024, mas segue abaixo da média
Chuva cai sobre a Avenida Afonso Pena, no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. (Foto: Juliano Almeida)

Campo Grande registrou aumento de 10,9% no volume de chuvas em fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

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Campo Grande registrou um aumento de 10,9% no volume de chuvas em fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024, segundo o Inmet. O total foi de 116 mm, acima dos 104,6 mm do ano anterior, mas ainda abaixo da média histórica. Desde 2004, a cidade já teve meses com mais de 200 mm, como em 2010 e 2019. O aumento pode estar ligado ao El Niño, que altera padrões de precipitação no Brasil. Os dados são de uma única estação na capital sul-mato-grossense.

A precipitação total medida foi de 116 mm, enquanto em fevereiro do ano passado o acumulado foi de 104,6 mm. Apesar do crescimento em relação a 2024, o volume de chuvas de fevereiro de 2025 ainda ficou abaixo da média histórica registrada em outros anos na cidade.

Desde 2004, por exemplo, há registros de meses com acumulados superiores a 200 mm, como em 2010 (251,6 mm) e 2019 (251,4 mm), ambos os anos com os maiores volumes da série. Se a queda nesses índices persisitr, pode aumentar crises como a das queimadas no meio da ano.

Por outro lado, fevereiro de 2025 superou períodos de estiagem mais severa, como em 2022, quando foram registrados apenas 73,2 mm, menor índice da série histórica disponível.

O comportamento das chuvas em fevereiro tem sido variável ao longo dos anos. Enquanto alguns períodos tiveram volumes mais expressivos, como 2013 (212 mm) e 2018 (206,2 mm), outros ficaram abaixo dos 100 mm, como 2017 (91 mm) e 2022 (73,2 mm).

O aumento registrado em 2025 pode estar ligado a fatores climáticos como a influência do fenômeno El Niño, que altera os padrões de precipitação em diversas regiões do Brasil.

Os dados, analisados pela reportagem, são de apenas uma estação de medição na capital sul-mato-grossense.

Fevereiro de 2025 teve 10,9% mais chuvas que 2024, mas segue abaixo da média

Janeiro - Os índices pluviométricos começaram em queda neste ano. Em janeiro de 2025, a Capital registrou menor volume de precipitação desde 2011.

Com apenas 50,8 milímetros de chuva, o índice é o mais baixo desde aquele ano, quando não houve registro de precipitação. Vale ressaltar que são registros de apenas uma estação de medição.

O volume registrado neste ano é consideravelmente inferior à média do período. Em comparação, janeiro de 2024 teve 92,6 mm, enquanto em 2023 foram contabilizados 328,6 mm.

O recorde anterior para o menor volume de chuva no primeiro mês do ano havia sido em 2022, com 115 mm, mais do que o dobro do observado em 2025.

Nos últimos 23 anos, a maior precipitação mensal para janeiro ocorreu em 2007, quando a estação de medição registrou 452,4 mm. Desde então, os índices têm apresentado variações, com anos de chuvas abundantes e outros de estiagem acentuada.

Especialistas apontam que a baixa quantidade de chuvas pode estar relacionada a fenômenos climáticos como o El Niño, que altera padrões atmosféricos e impacta o regime de precipitações na região Centro-Oeste do Brasil.

Além disso, o aumento das temperaturas globais e o desmatamento também podem influenciar na distribuição das chuvas. Os dados de fevereiro ainda não foram consolidados.

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