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Meio Ambiente

Filhote de sucuri é capturado sob carro de médico na Santa Casa

Animal estava no estacionamento do hospital, que fica no Centro de Campo Grande, e foi resgatado

Nyelder Rodrigues | 02/09/2021 13:38

Uma sucuri perdida no Centro de Campo Grande. Parece até piada, mas aconteceu nesta manhã de quinta-feira (2), no estacionamento da Santa Casa, o maior hospital da cidade. O animal era um filhote e foi resgatado em segurança.

Medindo "apenas" dois metros, a cobra da espécie sucuri-amarela estava em baixo do carro de um dos médicos do hospital, e foi encontrada por funcionários. Ela foi resgatada por bombeiros civis da unidade de saúde.

Os homens a capturaram e a guardaram em um barril de plástico, até a chegada da PMA (Polícia Militar Ambiental), que levou a serpente para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde permanecerá até retornar à natureza.

Mas a grande dúvida é: como uma sucuri, mesmo que filhote, foi parar ali? Segundo o tenente-coronel Ednilson Queiroz, da PMA, a principal hipótese é que ela tenha subido pela tubulação de captação de água da chuva.

Sucuri em baixo do carro de médico, no estacionamento da Santa Casa; animal foi resgatado. (Foto: Direto das Ruas)
Sucuri em baixo do carro de médico, no estacionamento da Santa Casa; animal foi resgatado. (Foto: Direto das Ruas)

"Sabemos de criação de jiboia aqui, mas de sucuri não. Então, não vejo muitas outras hipóteses, a não ser que essa cobra tenha subido do córrego Segredo pela tubulação fluvial, até chegar ali", explica o militar, especialista em animais.

A sucuri-amarela quando adulta pode até passar dos 12 metros de comprimento, sendo que no Parque das Nações Indígenas, uma de cinco metros já foi encontrada perto do lago. "Com 100% de certeza, não dá para saber de onde esse filhote saiu, mas deve ter sido como te falei", frisa o policial ambiental, que completa.

"É um animal incomum na área urbana, mas levando em consideração a extensão que temos de área, que começa ali no Rio Anhanduí e vai até o nosso Parque do Prosa, há um espaço de 32 hectares para esse animal. Factível que hajam mais", conclui.

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