Fogo na fronteira com Bolívia põe Serra do Amolar em alerta
Foco de incêndio foi identificado na manhã de ontem (24); bombeiros foram para lá
![Linha branca separa território boliviano (à esq.) do brasileiro (à dir.). Área em vermelho possui focos de incêndio (Imagem de satélite: Reprodução/Corpo de Bombeiros de MS)](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2024/07/25/z98h6clo4elb.jpeg)
Bombeiros que combatem os incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul estão se deslocando até a fronteira Brasil/Bolívia – entre a Serra do Amolar brasileira e o Chaco boliviano – para avaliar focos de incêndios vistos em satélite na manhã de ontem (24). A informação veio da assessoria de imprensa da corporação.
"Atualmente o fogo está localizado no território boliviano e é monitorado pelo Sistema de Comando de Incidentes devido ao risco de se espalhar e adentrar o território brasileiro. A área em alerta inclui a Serra do Amolar, região de grande importância ambiental e ecológica", diz nota enviada hoje (25) pelo Corpo de Bombeiros.
A Serra do Amolar é considerada "santuário da biodiversidade" e carrega o título de Patrimônio Natural da Humanidade.
![Montanhas são características da Serra do Amolar, no Pantanal (Foto: Divulgação/Debora Bordin/Fundação de Turismo de MS)](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2024/07/25/3t79c1daex44k.jpeg)
![Parte da Serra do Amolar e fronteira monitorada por satélites (Imagem de satélite: Reprodução/Corpo de Bombeiros)](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2024/07/25/1dapaf25fb7tp.jpeg)
No fim do mês passado, a Brigada Alto Pantanal, do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), combateu o fogo que assolava a Baía de Mandioré, área boliviana, para impedir que os incêndios invadissem a Serra do Amolar.
Os militares de Mato Grosso do Sul e de outros estados, além de brigadistas do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), das Forças Armadas, da Força Nacional e de brigadas voluntárias, seguem combatendo o fogo em diferentes áreas do Pantanal su-mato-grossense.
De 1º de janeiro até o momento, 848.900 hectares queimaram no bioma em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, segundo monitoramento do Lasa-UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Fderal do Rio de Janeiro).
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