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Meio Ambiente

Frio aparece 3 vezes em junho e MS terá inverno com temperaturas abaixo de zero

“Não guardem os casacos”, avisa meteorologista Natálio Abrahão, que já deu o “spoiler” do inverno no Estado

Por Anahi Zurutuza | 01/06/2024 07:25
Natálio Abrahão durante entrevista ao novo podcast do Campo Grande News (Foto: Thiago Mendes)
Natálio Abrahão durante entrevista ao novo podcast do Campo Grande News (Foto: Thiago Mendes)

Junho começará com frio em Mato Grosso do Sul. Apesar da leve subida nos termômetros nos últimos dias, as temperaturas devem cair a partir de segunda-feira, dia 3. A previsão é do meteorologista Natálio Abrahão, que em entrevista ao podcast Na Íntegra, do Campo Grande News, deu “spoiler” do prognóstico mais completo que está preparando para divulgar antes do início do inverno, estação que começa no próximo dia 21.

“Não guardem os casacos”, avisou o meteorologista. Neste sábado e domingo, dias 1º e 2 de junho, o sul-mato-grossense terá a chance de aproveitar o solzinho para lavar as roupas que precisará para enfrentar os três episódios de frio que atingirão o Estado ao longo do mês.

A previsão é de longa estiagem a partir de agora, o que significa baixa umidade relativa do ar. “Em junho, se houver um evento meteorológico com chuva, será com chuva mínima, com menos de 5 milímetros”.

Após a chegada do inverno, em julho, Mato Grosso do Sul enfrentará frio intenso. “Entre 10 e 15 de julho há um episódio intenso de chuvas e Campo Grande pode ter temperaturas abaixo de 5 graus em Campo Grande e temperaturas negativas no extremo sul”.

Natálio Abrahão afirma ainda que deve gear. “É aquele frio que vai queimar a vegetação. A possibilidade de geada é muito alta, inclusive para Campo Grande”.

O meteorologista alerta ainda para condições favoráveis a queimadas nesta segundo semestre. “A vegetação vai entrar em estado de dormência, facilitando muito os focos de queimada. O fenômeno La Nina que deve ganhar força a partir do início do segundo semestres, com chuvas irregulares e mal distribuídas. Ou seja, com umidade relativa baixa”.

Confira a entrevista do Na Íntegra clicando aqui.

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