Glitter no Carnaval: veja como tirar da pele sem prejudicar o meio ambiente
Atitudes simples podem diminuir o impacto ambiental causado pelos produtos feitos de microplástico
O carnaval é época das cores, e claro, de muito glitter. O que poucos sabem é que a maneira como ele é retirado da pele pode prejudicar, e muito, o meio ambiente. Por si só os produtos feitos com microplástico, podem chegar até os oceanos e impactar não somente as águas, mas aos alimentos. O tema gera dúvidas, afinal, qual é a melhor maneira de retirar o glitter do corpo pós folia?
Além de optar pelo produto na forma biodegradável, especialistas indicam que o excesso de purpurina deve ser retirada com algodão ou papel higiênico e descartada no lixo comum. Em seguida, deve-se usar novamente a técnica e só depois terminar a remoção no banho. A orientação também é válida para os strass e fitas autoadesivas.
Há também opções caseiras para confeccionar o próprio glitter, de maneira mais econômica e ecológica, já que uma receita pode render mais que um potinho comprado de glitter biodegradável. Uma das opções é utilizar gelatina e pó de mica.
Os Veganos podem usar agar-agar para dar a textura necessária. Outras opções para imitar o efeito dos glitters industrializados são o sal ou açúcar. Para isso será necessário o uso de corantes e folha de acetato. Todas as receitas incluem água na mistura. Também há alternativas de corantes naturais como pó de hibisco, açafrão, cúrcuma, entre outros.
Microplásticos - O material presente nos glitters são frequentemente confundidos com alimentos por animais marinhos, como peixes, aves e tartarugas. Ao serem ingeridos, essas partículas podem causar danos internos. Quando o material é descartado de maneira incorreta no meio ambiente o produto vai para os rios e posteriormente para os oceanos, através do sistema de esgoto.
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