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Meio Ambiente

Lixo em frente ao Parque das Nações Indígenas deixa corredores indignados

Pasta responsável por limpeza alega que todas as segundas equipe recolhe, em média, 500 kg de resíduos

Por Natália Olliver | 18/12/2023 11:23
Garrafas de vidro, copos e plástico são jogados na calçada do Parque das Nações (Foto: Arquivo Pessoal)
Garrafas de vidro, copos e plástico são jogados na calçada do Parque das Nações (Foto: Arquivo Pessoal)

O cenário após o fim de semana no Parque das Nações Indígenas já é rotina para quem costuma correr cedinho e não foi diferente nesta segunda-feira (18). Com lixo espalhado pelo gramado e marcas de pneus no estacionamento, a situação revolta quem passa pelo local para se preparar para a semana. Apesar das reclamações, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que recolhe, em média, 500 kg de lixo todas as segundas.

Segundo a pasta responsável pela limpeza externa, o montante de resíduos é maior após eventos de grande porte. Um dos fatores que tem contribuído com o aumento de lixo é a Cidade do Natal, poucos metros após a entrada do Bioparque Pantanal, lugar onde há uma concentração significativa de garrafas de plástico, vidro, copos e papéis.

Além do lixo, motociclistas usam o estacionamento do parque como pista de rachas e manobras. A comprovação é vista na marca deixada pelas rodas dos veículos. Paulenir Nogueira de Barros, de 54 anos, corre no Parque dos Poderes todos os dias às 6h e passa pelo Parque das Nações.

Lixo deixado por frequentadores revolta quem usa o parque nas segundas-feiras (Foto: Arquivo Pessoal)
Lixo deixado por frequentadores revolta quem usa o parque nas segundas-feiras (Foto: Arquivo Pessoal)

À reportagem ele ressalta que pratica a atividade há 35 anos, quase que religiosamente. “Nos finais de semanas o povo se aglomera na Cidade do Natal em frente ao Bioparque, dão "zerinho" e queimam pneus com motos, marcam as calçadas e estacionamentos com manobras proibidas, além de bebidas”.

Ele acrescenta que é triste ver o cenário e a falta de educação ambiental de quem frequenta o espaço público. “Tenho pousada no Pantanal e mantenho lá a parte ambiental respeitada, enquanto aqui, a população não é cobrada ou educada. A legislação ambiental tem que ser para todos, ou para ninguém”.

Estacionamento do Parque com marcas de pneus queimados (Foto: Arquivo Pessoal)
Estacionamento do Parque com marcas de pneus queimados (Foto: Arquivo Pessoal)

Ao Campo Grande News a Sisep explicou que 15 trabalhadores fazem a limpeza das áreas referentes à gestão municipal, nos altos da Avenida Afonso Pena, todas as manhãs de segunda-feira.

“Recolhem aproximadamente 100 sacos de lixo, totalizando em média 500 kg de material como copos de plástico, garrafas e papéis. Exceto aos domingos, a limpeza das ruas da cidade começa a ser feita ainda durante a madrugada.”

De acordo com a pasta, a questão é a consciência ambiental, não o número de lixeiras disponíveis. "Além das existentes foram colocadas mais 20 no Parque". Ao todo são 119, dentro e fora do local.

Equipe fazendo manutenção de gramados dos altos da Afonso Pena (Foto: Sisep)
Equipe fazendo manutenção de gramados dos altos da Afonso Pena (Foto: Sisep)

Sobre a questão das manobras com motocicletas no estacionamento, há uma pressão por parte dos frequentadores para que a segurança pública crie um plano que evite os atos no local. O trâmite está em plano de apelação.

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