MS vai a debates na COP28 de olho em financiamento de carbono
Secretário Jaime Verruck tem 3 debates na agenda; créditos de carbono estão na agenda
Mato Grosso do Sul terá uma comitiva para participar dos debates sobre meio ambiente e clima na COP 28 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), que começa hoje e vai até dia 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. Chefiando a equipe, o titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, está inscritos em três discussões.
Além dele, também integram o grupo André Borges, diretor-presidente do Imasul; Artur Falcette, secretário-executivo de Meio Ambiente; Pedro Neto, coordenador de Regulação, Normas e Negociações Socioambientais; Thaís Bittar, assessora internacional do Escritório de Relações Institucionais e Políticas do MS no Distrito Federal e André Dobashi, presidente da Aprosoja.
O vice-governador, José Carlos Barbosa, Barbosinha, chegou a ser autorizado pelo Governo a se ausentar, mas não seguiu com a equipe.
Conforme a programação do evento, amanhã Verruck participa do painel Governança Multinível para o fortalecimento da integração climática nacional, com a participação de secretários de outros estados, pela manhã, e à tarde ele será o moderador do debate sobre Financiamento Climático: Mecanismos e oportunidades, constando a participação dos governadores do Tocantins e Espírito Santo e representantes de empresas.
Na segunda, nova discussão, essa desperta atenção especial para o Estado, tratando do Financiamento Climático e Mercado de Carbono: Oportunidades e Desafios nos Estados Brasileiros. O Governo de Mato Grosso do Sul tem reiterado a meta de se tornar Carbono Neutro até o ano de 2030.
Conforme divulgou a Semadesc, a equipe foi ao evento para buscar alinhamento com as diretrizes mundiais e adequar as políticas de mudanças climáticas adotadas pela administração estadual para garantir fontes de financiamento e recursos que viabilizem a meta Carbono Neutro.
Embora o Estado esteja apostando na ampliação da atividade industrial, ligada à produção rural, como processamento de grãos e produção de celulose, por outro lado medidas de proteção têm sido anunciadas, como o projeto de lei que vai limitar o desmatamento no Pantanal, prevendo financiamento para quem preservar os recursos naturais e ajudar na retenção de carbono e a adoção de meios de disciplina e controle de queimadas.