Nem aeronave acessa incêndio que cobre 30 km e ameaça 22 famílias no Pantanal
Pelo menos 40 homens atuam no combate, que precisa ser feito por terra e água, numa extensão de ao menos 30 km
A comunidade ribeirinha Barra do São Lourenço, que abriga 22 famílias, está ameaçada por fogo que nem mesmo pode ser combatido por aeronave. A fumaça é tanta que não há visibilidade para uso de aviões, segundo o coordenador do Ibama/PrevFogo em Mato Grosso do Sul, Márcio Yule. Pelo menos 40 homens atuam no combate, que precisa ser feito por terra e água, numa extensão de ao menos 30 km entre o Estado e Mato Grosso.
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Um incêndio de 30 km de extensão ameaça a comunidade ribeirinha Barra do São Lourenço, composta por 22 famílias, no Pantanal. A fumaça impede o combate aéreo, e as equipes do Ibama/PrevFogo, Brigada Alto Pantanal e ICMBio atuam por terra e água para proteger a comunidade e criar linhas de defesa. As condições de visibilidade também prejudicam a navegação na região, e o Corpo de Bombeiros de MS monitora a situação. O incêndio ganhou proporção nos dias 14 e 15 de outubro, espalhando fumaça por toda a região.
Yule informou que “até então o acesso era exclusivo por aeronave, mas devido às péssimas condições de visibilidade, hoje não foi possível usar aeronave e a incursão foi via fluvial”, disse.
Segundo ele, a prioridade no combate é a proteção da comunidade ribeirinha tanto pelo lado de MS quanto em MT. Lá, equipes atuam no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. A tentativa é de criar linhas de defesa para proteger as famílias.
O parque ainda é usado como base de apoio para os brigadistas sul-mato-grossenses que atravessam o Rio São Lourenço para atuarem no incêndio. O combate é feito por brigadistas do PrevFogo e pela Brigada Alto Pantanal.
O Corpo de Bombeiros de MS atua diretamente em outra área de incêndio, e informou à reportagem que equipes do PrevFogo estão no lado do MS, e equipes do ICMBio estão no lado do MT. “Ontem houve uma breve precipitação que ajudou a amenizar a intensidade dos focos. O CBMMS está acompanhando a situação e realizando o monitoramento da área”.
Segundo o IHP (Instituto Homem Pantaneiro) o grande incêndio de 30 km “ganhou proporção no dia 14/10 e neste dia 15/10 espalha uma grande quantidade de fumaça por toda a região, causando problemas para visibilidade na navegação e impossibilitando combate aéreo”.
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