No Pantanal, governador e ministro falam sobre preservação ambiental
Recuperação do Rio Taquari será tema do encontro que acontece hoje em Miranda
Na tentativa de recuperar o Rio Taquari - ameaçado pela erosão e assoreamento -, o governador Reinaldo Azambuja discutirá com o ministro de Meio Ambiente, José Sarney Filho, na manhã deste sábado (15), no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda, ações integradas entre os governos federal e estadual para resolver as demandas do Estado na área ambiental.
O encontro promovido pelo Governo do Estado e a ONG SOS Pantanal contará também com a presença do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, que assinará em conjunto com o chefe do Executivo sul-mato-grossense, um documento de manutenção do reconhecido do Pantanal como Reserva da Biosfera Mundial, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2.000.
A comitiva ministerial chegou na quinta-feira ao Pantanal sul-mato-grossense, acompanhado da presidente do Ibama, Suely Araújo, pelo senador Pedro Chaves e do secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, acompanhou a comitiva ministerial.
O grupo sobrevoou o principal ponto de estrangulamento do Rio Taquari: a boca do Caronal. Em seguida, visitou a reserva ecológica do Acurizal, na divisa de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Taquari - Na avaliação do secretário Jaime Verruck, a visita oficial do ministro do Meio Ambiente ao Pantanal, durante três dias, em especial ao Rio Taquari, onde ocorre um dos maiores desastres ambientais do País, permitirá uma discussão mais ampla e uma interlocução mais fácil do Governo do Estado com a União em relação ao bioma visando ações integradas de desenvolvimento e conservação. Um dos pontos principais relaciona-se a recuperação do Taquari.
Considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal em 1988 e Patrimônio natural da Humanidade pela Unesco em 2000, o Pantanal é a maior área úmida alagada do planeta. Nesta região rica em diversidade biológica, social e cultural, conciliar atividades econômicas e promover a conservação da biodiversidade por meio de práticas sustentáveis é um desafio constante.