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Meio Ambiente

População de jiboias cresce é a nova grande atração no Parque dos Poderes

Especialista destaca a importância desse convívio com respeito e educação ambiental

Por Kamila Alcântara | 15/03/2024 06:21

População de jiboias é a nova atração no Parque dos Poderes, em Campo Grande, principalmente nos arredores da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). De captura de aves para se alimentarem ao nascimento de novas serpentes, tudo é testemunhado pelos servidores públicos e visitantes do "coração verde" de Campo Grande.

Entre os admiradores e responsáveis pelos registros está Luiz Carlos Messias, sargento da Polícia Militar que trabalha como segurança no Palácio Guaicurus. Durante as rondas, ele já flagrou vários momentos de caça e consegue reconhecer quando um filhote novo chegou.

Filhote de jibóia com parte do corpo dilatado, após ter feito 'refeição' no Parque dos Poderes (Foto: Sargento Messias)
Filhote de jibóia com parte do corpo dilatado, após ter feito 'refeição' no Parque dos Poderes (Foto: Sargento Messias)

“Estou aqui há três anos, mas tem colegas mais antigos que já ajudaram cobras a atravessar a rua. A convivência é pacífica, elas estão no habitat e nós apenas ajudamos a preservar o local”, conta o militar.

Bióloga e médica veterinária especialista em serpentes, a professora Paula Helena Santa Rita é coordenadora do Biotério UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), serpentário referência em Mato Grosso do Sul, destaca a importância da preservação das espécies do Parque dos Poderes.

Jiboia enrolada em presa no Parque dos Poderes foi flagrante por admiradora (Foto: Beatriz Baggio)
Jiboia enrolada em presa no Parque dos Poderes foi flagrante por admiradora (Foto: Beatriz Baggio)

“Todos os prédios ali estão inseridos numa reserva legal urbana, então por lei não se pode remover o animal do habitat natural. A melhor opção é observar esses comportamentos mais diversos e aprender, pois não é todo dia que você vê uma serpente parindo, não é todo dia que você vê uma serpente se alimentando”, explica a professora.

Paula Helena completa dizendo que oportunidades como essas são necessárias para a conscientização ambiental. “Aproveito para enfatizar a necessidade da educação ambiental para todas as faixas etárias e públicos. Também a importância dos estudos da fauna urbana, para que pesquisadores e estudantes mantenham o monitoramento e esse convívio seja o mais saudável possível”, conclui.

Serpente descansa em um galho de árvore após comer pássaro (Foto: Luiz Carlos Messias)
Serpente descansa em um galho de árvore após comer pássaro (Foto: Luiz Carlos Messias)

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