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Meio Ambiente

No primeiro mês, coleta seletiva de lixo recolheu 74 toneladas

Viviane Oliveira | 11/08/2011 16:52

Segundo a cordenadora do programa,ainda falta conscientização por parte da população

Denise explica em gráficos o percentual de material recolhido a cada semana. (Foto: Simão Nogueira)
Denise explica em gráficos o percentual de material recolhido a cada semana. (Foto: Simão Nogueira)

A coleta seletiva implantada pela prefeitura de Campo Grande em julho fechou o primeiro mês com a coleta de 74 toneladas de resíduos. Os números foram apresentados nesta tarde e demonstram a evolução, semana a semana, do volume recolhido: de 9 toneladas nos primeiros 7 dias para 26 na última semana de julho.

Isso significa que o volume recolhido quase triplicou em relação à primeira semana. A diretora do Departamento de Licenciamento e Monitoramento Ambiental da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico), Denise Leme, divulgou os dados do programa Reciclar é Vida nesta tarde.

No total foram recolhidas em porta em porta 65 toneladas, nos Ecopontos 45 mil e nos LEVs (Local de Entrega Voluntária), foram 9 mil. Desses, 5.770 não foram aproveitados.

A coleta de lixo reciclável foi feita nos bairros: São Lourenço Carandá Bosque, Autonomista, Santa Fé, Veraneio, Chácara Cachoeira, Bela Vista, Tiradentes, TV Morena, Vilas Boas e Vila Carlota.

De acordo com Denise, a partição da comunidade em separar o material reciclado foi crescendo a cada etapa. “Para o primeiro mês o resultado foi excelente, precisa melhorar ainda, mas tivemos uma aceitação muito boa”, disse a diretora.

Denise explica, que por mais que a população esteja participando ainda falta conscientização. “Algumas pessoas estão misturando lixo reciclado com o orgânico, ou coloca restos de erva mate junto com papel, fralda descartável, com isso todo o material que está junto é perdido”.

O material coletado nas residências é encaminhado ao galpão de triagem da Financial Ambiental, empresa responsável pela coleta e destinação do lixo. “Vamos juntar todo o lixo durante um tempo, pesar e analisar”, afirma Denise.

Segundo ela, o objetivo é analisar e ver o que será preciso fazer em termos de investimentos, no caso de ser necessário o aumento no número de funcionários e caminhões para realizar a Coleta.

“Foi feita uma estatística para comparar qual bairro que mais arrecadamos, o campeão em números foi a região do Carandá”. Denise explica que este estudo vai auxiliar no monitoramento e saber qual trabalho específico será feito em cada região.

Os LEVs (Local de Entrega Voluntária), ou Ecopontos, podem ser conferidos no site:

De acordo com Denise, por enquanto não tem precisão de quando será instalado esse programa na cidade toda. “Mas, cada um já pode ir fazendo sua parte e indo até um ponto deixar o material reciclado”, finaliza.

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