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Meio Ambiente

Projeto que estuda o tatu-canastra é finalista de prêmio internacional

Priscilla Peres | 27/04/2015 10:31
 tatu-canastra é chamado pelos zoólogos de Priodontes maximus, é a maior das espécies de tatu. (Projeto Tatu-Canastra no Pantanal)
tatu-canastra é chamado pelos zoólogos de Priodontes maximus, é a maior das espécies de tatu. (Projeto Tatu-Canastra no Pantanal)

Mais uma vez, a biodiversidade de Mato Grosso do Sul é destaque internacional. Projeto realizado há cinco anos no Pantanal e que estuda sobre o tatu-canastra, conhecido também como tatuaçu pelo tamanho, é finalista da premiação "Green Oscar".

O Oscar Verde é disputado por 200 projetos mundiais, dos quais sete são considerados finalistas. A premiação será entregue na quarta-feira (29), na Inglaterra e o grande vendedor receberá o troféu das mãos da filha da rainha Elizabeth II.

O projeto é encabeçado pelo francês Arnaud Desbiez, 40, desde 2010 quando foi firmada parceria entre o IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas), e a Sociedade Zoológica Real da Escócia. O objetivo é investigar como vive essa espécie e como ela se relaciona e interage com o ambiente, com outras espécies e com as atividades humanas na região.

O tatu-canastra é a maior das espécies de tatu e pode medir até 150 cm de comprimento (da ponta do focinho à ponta do rabo) e pesar até 50 quilos. O animal consta da Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e é classificado na categoria Vulnerável pela Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza.

Ele tem um papel importante na natureza porque controla as populações de cupins e provoca modificações no ambiente, as quais favorecem outras espécies, apelidado, por isso, de engenheiro de ecossistema.

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